História do beco da poeira: trajetória de ambulantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Gonçalves, Marta Maria de Paula
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=68345
Resumo: <span style="font-size: 13.3333px;">Este trabalho com base na etnografia é o estudo das questões concernentes ao universo do trabalho informal da Feira do Beco da Poeira, na Praça José de Alencar em Fortaleza/CE, e das histórias, das trajetórias dos ambulantes da feira. Os negócios turísticos entre sacoleiros e a comunidade do Beco da Poeira, funcionam como atividades do mercado informal e servem de subsistência para uma infinidade de trabalhadores. A feira é resultado da incessante luta e estratégia dos trabalhadores, constantemente, contra empresários do Centro da Cidade e o Poder Municipal, pela ocupação do espaço público, em busca de trabalho e melhor condição humana. As maneiras como os ambulantes definem o trabalho informal são narradas em depoimentos. A requalificação do Centro Histórico de Fortaleza, que envolve o espaço da feira, o Poder Municipal e os ambulantes, as relações sociais construídas pelos trabalhadores e sua representação para os feirantes, para a sociedade de Fortaleza e para o Centro da Cidade são aportes da pesquisa. A abordagem qualitativa ajuda a entender as relações humanas vividas por esse grupo. Realiza-se pesquisa institucional e de campo A classe dos ambulantes cresce na informalidade, diante da sociabilidade do capital. Percebe-se quanto à pirataria, que a feira não é local de origem de tal expediente, embora, muitas vezes, receptora. A pesquisa mostra que o comércio do Beco abre novas perspectivas de postos de trabalho e ganho para as classes populares, locais, estaduais e interestaduais, a exemplo das cabo-verdianas, expandindo o turismo de negócios, e que a opinião da sociedade de Fortaleza se encontra dividida quanto à mudança da feira para outro local, pela complexidade do trabalho informal. Palavras-chave: Boxes do Beco. Ambulantes. Trabalho informal. Capital. Negócios turísticos.</span>