Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
MENEZES, JOÃO PAULO CAMELO |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83213
|
Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Atualmente, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) constitui-se na terceira maior causa de mortalidade no mundo, sendo também responsável por produzir danos físicos e emocionais ao paciente e à sua família, além de onerar o governo com elevados custos anuais despendidos em seu tratamento. Nesse sentido, sua prevenção precoce e efetiva é imprescindível no intuito de garantir a segurança e a qualidade de vida do paciente, tendo-se em vista um melhor prognóstico do quadro clínico. O objetivo do presente estudo é avaliar os achados laboratoriais mais comumente encontrados no hemograma do paciente com AVC isquêmico, em unidade especializada, e analisar sua associação com o prognóstico e qualidade de vida do paciente. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório e de abordagem quantitativa. Foram incluídos os pacientes acima de 18 anos, de ambos os sexos, internados na unidade de AVC (UAVC) com o diagnóstico de AVC agudo nas primeiras 24h do evento e excluídos os pacientes cujos prontuários estavam incompletos e aqueles que não conseguiram verbalizar e/ou estavam sem acompanhante. O estudo aconteceu no Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e a coleta de dados ocorreu no período de janeiro a agosto de 2017. A população do estudo foi formada pelos pacientes atendidos e internados na UAVC e a amostra composta por 200 pacientes. Quanto à coleta dos dados, aplicou-se um formulário de dados socioeconômicos. Foram também aplicadas a Escala de AVC do National Institute of Health (NIHSS), Rankin Modificada, índice de Barthel, EQVE-AVCE (Escala de Qualidade de Vida), Questionário de Atividade Funcional - Pfeffer e a Classificação de Bamford para AVC agudo. O hemograma foi analisado nas primeiras 24h e em seguida 48-96h após a admissão na unidade e a escala de Rankin na admissão e 3 meses após a alta, em consulta por telefone. Quanto às variáveis socioeconômicas e demográficas, houve um predomínio de pacientes com renda familiar de até 1 salário mínimo, escolaridade como desconhecido, analfabeto ou Fundamental, com idade acima de 60 anos, sexo masculino, a procedência UPA (Unidade de Pronto Atendimento) /Outro hospital/Outro município e profissão como aposentado ou pensionista. Em relação às variáveis clínicas, ocorreu predominância de pacientes funcionalmente dependentes nas 24 horas e 3 meses após a alta, taxa de mortalidade elevada com 13,5% de óbito. Já em relação às variáveis laboratoriais, predominou NLR (Neutrophil Lymphocyte Ratio) nas 24 horas como alto bem como o NLR das 48-96 horas. A contagem de hemácias nas primeiras 24 horas foi predominantemente classificada como sem anemia. Nas primeiras 24 horas de admissão, existe associação entre uma maior pontuação da escala NIH, anemia e leucocitose com um maior nível de dependência funcional. Nos 3 meses após a alta, a maior gravidade do AVC, a anemia e o tempo de internação hospitalar acima de 24 horas estão relacionados a um pior prognóstico. O tempo de internação na unidade acima de 24 horas, NIHSS grave ou muito grave e a baixa qualidade de vida foram fatores preditores também da mortalidade. Concluiu-se com esse estudo que anemia e leucocitose nas primeiras 24 horas de internação são importantes fatores de pior prognóstico e de baixa qualidade de vida em pacientes com AVC. Além disso, NIH (National Institute of Health) grave ou muito grave está relacionado a um maior comprometimento funcional dos pacientes com AVC nos 3 meses após a alta hospitalar.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: AVC. Hemograma. Prognóstico. Qualidade de Vida.</span></font></div> |