QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES ACOMETIDOS COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL NO PROGRAMA DE REABILITAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: MARIA, SIMONE SOUSA DE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82852
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">No século XXI, as Doenças Crônicas Não Transmissíveis – DCNT constituem um dos maiores problemas de saúde do mundo, correspondendo a um grande número de mortes prematuras e um impacto negativo na economia mundial. Dentre essas doenças destaca-se o Acidente Vascular Cerebral (AVC), doença neurológica, que causa sequelas e incapacidades, e tem altos índices no Brasil. O estudo teve como objetivo geral avaliar a associação do tratamento fisioterápico com o perfil clinico, sócio demográfico e qualidade de vida dos pacientes acometidos com AVC. O estudo foi realizado no Hospital Geral de Fortaleza, no período de abril a dezembro de 2017, com pacientes que tiveram AVC. Os dados foram coletados diretamente com os pacientes internados na unidade de AVC (UAVC) na fase aguda do evento e após 3 meses da alta hospitalar no ambulatório de neurologia do referido hospital. Foram aplicados os seguintes instrumentos: Questionário sociodemografico, escala de AVC do National Institute of Health (NIHSS), escala de Rankin Modificada (MRS), índice de Barthel e a Stroke Specifc Quality of Life Scale (SSQOL). A maior prevalência foi do sexo masculino, idoso, aposentados, procedentes da capital, com baixa escolaridade e com renda mensal de 1 a 3 salários mínimos. Detectou-se que 94,3% dos pacientes tiveram AVC isquêmico e 26,4% haviam sido trombolisados. No retorno ao ambulatório de neurologia, 59,8% dos pacientes relataram fazer fisioterapia, sendo 26,4% destes atendimentos eram feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Na fase aguda do AVC, 55% dos pacientes apresentavam NIHSS de 5-17 pontos, enquanto que após 3 meses, 54,5% obtiveram pontuação &lt;5 caracterizando boa evolução. Com relação ao Índice de Barthel, 59% dos pacientes apresentavam pontuação &lt;45 na fase aguda do AVC e após 3 meses a pontuação ficou de 60-80 para 42,9% dos pacientes. Após 3 meses do AVC, 61,5% dos pacientes apresentaram pontuação entre 0-6 na escala de Hamilton para depressão, considerado baixo para o desenvolvimento da doença. A avaliação feita pelo SSQOL mostrou que a maioria apresentava baixa qualidade de vida com pontuação &lt;147, e não havia associação significativa com a realização da fisioterapia. Na regressão múltipla foi observado que apenas 4 variáveis influenciavam na qualidade de vida, sendo que o Índice de Barthel da segunda coleta teve associação positiva enquanto que a escala de Hamilton, Grau de dificuldade para realizar os exercícios, e o número de filhos apresentaram associação negativa com a qualidade de vida. Desta</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">forma conclui-se que embora os pacientes tenham apresentado baixa qualidade de vida, a fisioterapia não foi um fator influenciador neste dado, estando a qualidade de vida associado com a melhor independência funcional, menor sintomas depressivos, menor número de filhos e menor dificuldade para realizar o exercício de fisioterapia.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral. Fisioterapia. Reabilitação. Qualidade de vida.</span></font></div>