Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Alfania Maria De |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=101825
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Resumo: |
As doenças crônicas que acometem crianças e adolescentes podem implicar no comprometimento da saúde óssea. Este estudo objetivou analisar a densidade mineral óssea (DMO) e composição corporal em crianças e adolescentes com doenças crônicas através do exame de densitometria óssea. Trata-se de uma pesquisa quantitativa e analítica que foi desenvolvida no Hospital Geral de Fortaleza, após aprovação no Comitê de Ética e Pesquisa sob N° 3.813.612 e compreendeu 51 pacientes que realizaram a avaliação da massa óssea. A coleta de dados foi realizada através dos resultados densitométricos e mediante a aplicação de formulário específico elaborado pela autora que possibilitou conhecer o perfil clínico dos pacientes e analisar a influência de fatores de risco e de proteção que incluíram hábitos alimentares e estilo de vida sobre a densidade mineral óssea. Na análise dos dados foram aplicados o coeficiente de correlação de Pearson, qui-quadrado de Pearson e teste exato de Fisher. Os softwares utilizados foram o Libre Office Community 7.1.0.3 e Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) - versão 23. O estudo demonstrou que as doenças inflamatórias crônicas imunomediadas foram predominantes, sendo o lúpus eritematoso sistêmico a principal causa de osteoporose secundária e a osteoporose idiopática juvenil, o único caso de osteoporose primária. O diagnóstico de osteoporose definida ocorreu em 14% dos pacientes, enquanto a ocorrência de fraturas foi identificada em 20% dos pacientes. Em 92,2% dos pacientes foi constatado o uso de pelo menos um medicamento associado à diminuição da massa óssea, sendo os glicocorticoides os mais frequentes. Verificou-se uma correlação estatisticamente significativa e direta entre o Z-score da densidade mineral óssea da coluna e do corpo inteiro e o índice de massa corporal e uma correlação inversa significativa entre o Z-score da DMO da coluna e as variáveis idade e tempo de doença dos pacientes. O histórico positivo de osteoporose familiar representou um fator de risco para o Z-score ≤ -2,0 desvios-padrão (DP) da densidade mineral óssea da coluna. O estudo demonstrou a importância do uso da densitometria óssea na avaliação e acompanhamento da saúde óssea de crianças e adolescentes com doenças crônicas. Evidenciou ainda a necessidade de otimização dos agentes protetores e a identificação e controle de fatores redutores da massa óssea, possibilitando assim uma intervenção adequada no momento oportuno. |