Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Maria de Betanha Paulino do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=29262
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Resumo: |
Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, objetivando investigar junto aos portadores de hipertensao os fatores que mais contribuem para a não adesao ao seu tratamento. O estudo foi realizado com 23 individuos matriculados e em acompanhamento ambulatorial para controle da hipertensao arterial numa instituiçao de referencia nas doenças cardiovasculares em Fortaleza-Ce. Os dados foram coletados mediante entrevistas, com um roteiro orientado por topicos, contemplando as caracteristicas dos individuos em questao e assuntos voltados para o objetivo do estudo. Referidos topicos foram agrupados em forma de temas representados pelos fatores mencionados no estudo como interferentes na adesao do tratamento da hipertensao arterial. A coleta de dados aconteceu durante o mes de outubro de 2003. Os resultados mostram que entre as dificuldades encontradas para aderir o tratamento da hipertensao arterial, as mais citadas são relacionadas a medicaçao. Foi identificado que, em geral, não utilizam a medicaçao de forma correta por se sentirem mal com o seu uso, por se esquecerem de tomar os remedios e, ainda, por estar se sentindo bem, achando que já estao curados. Tambem relataram sentir-se cansados da rotina medicamentosa em razao desta ser de longo prazo e as vezes o resto da vida. Com relaçao ao fator socio-economico, reclamaram da falta de dinheiro para comprar os medicamentos, da dificuldade para se locomoverem ate o serviço de saude e, ainda, da falta de condiçao financeira para seguir com tratamento dietetico. De acordo com os depoimentos, observa-se tambem a ausencia de prioridade para o tratamento. No estudo, encontram-se tambem relatos quanto a dificuldade na marcaçao e demora das consultas. Quanto ao relacionamento com os profissionais do serviço, a maioria demonstrou satisfaçao com o atendimento recebido. |