Hipertensao Arterial: Nao Adesao e Abandono do Tratamento Pelos Pacientes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Holanda, Solange Cid
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=26984
Resumo: A nao adesao e o abaandono do tratamento pelos pacientes com hipertensao arterial e um problema que sensibiliza cada vez mais profissionais de saude por dificultar a prestacao de uma assistencia eficaz no acompanhamento desses pacientes. A incidencia da hipertensao arterial e grande. Estima-se cerca de 20% da populacao brasileira adulta, a maioria em fase produtiva, possa ser intitulada de hipertensa. Embora a doenca seja predominantemente caracaterizada nos adultos, a parcela em criancas e adolescentes nao e desprezivel e torna-se crescente nos ultimos anos. O objetivo do estudo foi identificar as causas da nao adesao e abandono do tratamento por pacientes portadores de hipertensao arterial sistemica(HAS)atendidos em uma unidade basica de saude da familia (UBASF). A pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, teve como universo a clientela participante de uma unidade basica do Programa Saude da Familia (PSF), localizada no bairro do Antonio Bezerra, municipio de Fortaleza-CE. Foram criterios para insercao na pesquisa: estar matriculado no programa de hipertensao e apresentar nao adesao ao tratamento no ultimo ano. Fizeram parte da amostra 12 pessoas adultas de ambos os sexos, conscientes, orientados, em condicoes de serem entrevistados. Os dados foram apresentados e analisados em categorias tematicas que permitiram perceber que a nao adesao/abandono do tratamento dos pacientes entrevistados esteve relacionada com a carencia da medicacao anti-hipertensiva na rede publica , resistencia as mudancas no estilo de vida, efeitos colaterais nos medicamentos, crencas populares e razoes culturais e a baixa auto-estima dos pacientes acompanhados. Os dados permitiram-nos concluir que o trabalho desenvolvido pela equipe de saude junto ao paciente hipertenso e decisivo no controle da doenca , devendo considerar os aspectos peculiares dos individuos em tratamento e, assim, passo a passo, modificar a atual situacao ainda satisfatoria no tocante ao controle da doenca hipertensiva.