A Voz Como Instrumento de Trabalho: Uma Analise das Disfonias...

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Militao, Cibele Fernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=37501
Resumo: O presente estudo objetivou detectar a ocorrencia e o conhecimento da disfonia entre professores universitarios dos Centros de Ciencias da Saude das tres universidades existentes na cidade de Fortaleza. A amostra estudada foi composta por 230 professores, sendo estes da Universidade Federal do Ceara-UFC, Universidade Estadual do Ceara-UECE e Universidade de Fortaleza-UNIFOR, todas localizadas em Fortaleza, Ceara. Foram aplicados questionarios como instrumentos de coleta de dados, abordando as variaveis: sexo, faixa etaria, renda individual, universidade em que lecionam, tempo de docencia, carga horaria semanal de trabalho, o exercicio de outras atividades profissionais, percepcao da ocorrencia de disfonia. Atraves de cruzamentos de variaveis, vericamos a existencia de associacao entre disfonia e as variaveis relacionadas a sexo, idade, fumo, alcool, ambiente fisico, tempo de docencia, distribuicao de carga horaria de trabalho, comportamentos vocais, cuidados com a voz, pratica de algumas tecnicas de higiene vocal, assim como metodos de ensino e recursos auxiliares mais utilizados em sala de aula. O diagnostico da disfonia foi estabeleceido segundo o criterio da queixa de ocorrencia de, pelo menos, um sintoma vocal de modo recorrente, interpretado pelas formas frequente e as vezes, considerado parametros importantes para determinar a sua ocorrencia. Da amostra estudada, 43.0% foi do sexo masculino e 57.0% do sexo feminino, com idades variando de 24 a 75 anos. Entre os homens encontramos um percentual de 56.5% de professores disfonicos. Entre as mulheres, este percentual subiu para 68.7%, sendo rouquidao e fadiga vocal apontados, em ambos os sexos, como sintomas vocais negativos mais comuns. Os resultados desta pesquisa mostraram que houve uma ocorrencia alta no grupo estudado, evidenciando a importancia de sua deteccao precoce na pratica clinica. Constatamos, ainda, que todo o grupo necessita de acoes de intervencao medica e fonoaudiologica para fins de prevencao e tratamento dos disturbios vocais existentes, pois a disfonia se configura como risco a saude vocal do docente, prejudicando a sua vida profissional, pois afeta o seu principal instrumento de trabalho: a voz.