ANÁLISE FENOTÍPICA E MOLECULAR DE CEPAS DE CRYPTOCOCCUS SPP. OBTIDAS DE FONTES AMBIENTAIS E CLÍNICAS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: COSTA, ANA KAROLINE FREIRE DA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=92324
Resumo: <div style=""><br/></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O gênero fúngico Cryptococcus é composto por leveduras capsuladas que apresentam capacidade de infectar e causar doença em uma larga variedade de hospedeiros, sendo C. neoformans e C. gattii as principais espécies patogênicas. No primeiro momento do presente estudo, cepas de leveduras (n=36) isoladas da cloaca e excremento de pombos, que se encontravam estocadas na micoteca do Centro Especializado em Micologia Médica (CEMM), foram re-identificadas para a realização da análise fenotípica e genotípica de Cryptococcus spp. Assim como, foram coletadas e processadas amostras de material vegetal provenientes das árvores Psidium guajava (n = 11), Mangifera indica (n = 2), Eucalyptus sp. (n = 8), Cassia siamea (n = 5), Zizyphus joazeiro (n = 10) e Azadirachta indica (n = 14), localizadas próximas aos ambientes de onde foram obtidas as leveduras analisadas. Além disso, foi avaliada a sensibilidade in vitro das cepas ambientais de Cryptococcus spp. frente a anfotericina B, azólicos e caspofungina. A partir das amostras estocadas, oriundas de excretas, foram identificados C. neoformans var. neoformans (27,8%), C. laurentii (8,3%) e outras leveduras (63,9%), enquanto dos espécimes provenientes da cloaca não obteve-se nenhum isolado de Cryptococcus spp. Para as amostras vegetais, vale destacar que, Cryptococcus spp. não foi isolado, obtendo-se apenas uma cepa de C. glabrata. Resistência aos azólicos foi detectada em somente uma cepa ambiental de C. neoformans, a qual foi resistente para itraconazol (CIM=1 &#956;g/ml). Outro objetivo desse estudo foi realizar um estudo comparativo entre métodos manuais (características morfológicas e perfil bioquímico), semi-automatizado API 20C AUX, automatizado Vitek 2 e PCR-REA na identificação de Cryptococcus spp. obtidos de fontes ambientais (n=13) e clínicas (n=22). Adicionalmente, determinou-se as variedades e sorotipos das cepas analisadas. Considerando-se o método manual como padrão-ouro de identificação, O PCR-REA foi o método diagnóstico mais rápido e que apresentou relação significativa com o método manual. O último objetivo desse estudo foi caracterizar o perfil mating-type das cepas ambientais e clínicas de Cryptococcus spp. Logo, por PCR, foi possível verificar que as cepas de Cryptococcus spp. avaliadas eram do tipo &#945;-mating-type. Por fim, a importância dessa pesquisa concentrou-se em buscar novos nichos ecológicos de Cryptococcus spp. em fontes vegetais; investigar o fenômeno de resistência antifúngica primária em cepas ambientais do fungo estudado, avaliar que método diagnóstico apresenta mais vantagens na identificação de Cryptococcus spp., incluindo a determinação das variedades e sorotipos das espécies de C. neoformans e C. gattii; e determinar o perfil mating-type dos nossos isolados.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Cryptococcus spp. Resistência Antifúngica. PCR. Mating-type.</span></font></div>