Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Maria Ludimila Arruda Frota |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=86180
|
Resumo: |
As instituições de saúde se caracterizam como organizações de prestadoras de serviços, onde o resultado final do processo não se traduz em um produto, mas sim em um serviço que é a assistência à saúde de indivíduos, portanto é de extrema importância que as instituições tenham os recursos materiais e que estes sejam adequadamente administrados. Nesse contexto, o estudo teve como objetivo geral identificar os critérios que devem ser adotados e os principais problemas enfrentados pela logística hospitalar interna de abastecimento farmacêutico. Trata-se de estudo metodológico desenvolvido em três fases: 1) revisão integrativa a partir de bases de dados; 2) pesquisa qualitativa com funcionários de um hospital público do Nordeste brasileiro; e 3) construção de um produto contendo recomendações para o bom funcionamento da logística hospitalar interna de abastecimento farmacêutico. Como resultados, a primeira fase da pesquisa identificou como critérios adequados à gestão da logística de farmácias hospitalares: a realização da gestão do estoque; uso de dispensadores automatizados para a distribuição de medicamentos; uso de código de barras durante o processo de preparação de medicamentos; presença de um farmacêutico; manter o departamento de farmácia aberto e com pessoal 24 horas por dia, sete dias por semana e o uso da notificação precoce da escassez de drogas pelos profissionais da saúde. Em relação aos problemas encontrados, os autores citaram alto custo da cadeia de abastecimento; falta de definição de um tempo para realizar o inventário nos dispensadores automatizados; escassez de drogas; tratamento tardio e progressão da doença; risco de eventos adversos e erros de medicação. Na segunda fase da pesquisa, os resultados foram divididos em três categorias: experiências exitosas da assistência farmacêutica; problemas enfrentados pelo setor de abastecimento farmacêutico e sugestões dos funcionários para melhoria deste setor. Por fim, construiu-se o produto, um documento na forma de recomendações visando contribuir com a melhoria da gestão administrativa, ou seja, dos processos de trabalho que envolvem o planejamento, aquisição, recebimento, armazenamento, distribuição e dispensação de medicamentos e materiais médicos. Conclui-se que as instituições de saúde devem promover uma farmácia hospitalar com todos os seus processos de trabalho bem definidos e com uma equipe capacitada que possa gerenciar o seu estoque de forma que não venha a comprometer a qualidade da assistência e a segurança do paciente. Espera-se ter contribuído para a sistematização de critérios a serem adotados no gerenciamento de farmácias hospitalares. Palavras-chave: Almoxarifado central hospitalar. Assistência farmacêutica. Segurança do paciente.<br/> |