Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Parente, Idália Cavalcanti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=112055
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Neste trabalho, que se insere no âmbito da pesquisa-ação, voltamos nosso interesse para o ambiente escolar, especialmente para o ensino da leitura e da escrita. Adotamos como pressupostos básicos uma visão sociocognitiva e interacional da linguagem, do texto e do contexto, segundo Bakhtin (1992), Beaugrande (1997), Salomão (1999), Marcuschi (2008, 2012), Koch (2008), Koch e Cunha-Lima (2009) e Hanks (2010), bem como contribuições dos postulados da referenciação, conforme Mondada e Dubois (2003), Koch (2012), Marcuschi (2008, 2006), Cavalcante (2000, 2011a, 2011b, 2013), Costa (2007), Custódio Filho (2011), Cavalcante, Custódio Filho e Brito (2014), Koch e Elias (2006), e estabelecemos como objetivo investigar o modo como os alunos de Ensino Fundamental explicitam as escolhas lexicais para nomear os referentes, na leitura e na produção de texto para o Jornal Escolar, tendo em consideração os fatores de acessibilidade (ARIEL, 2001). Os participantes de nossa pesquisa foram 11 alunos matriculados no Ensino Fundamental de uma escola da rede pública municipal de Fortaleza. Os dados analisados foram gerados ao longo de oficinas para confecção do Jornal Escolar, realizadas ao longo de oito encontros de uma hora-relógio cada, durante os quais, tomando em consideração os fatores de acessibilidade, desenvolvemos três atividades de construção das cadeias referenciais e realizamos entrevistas com os participantes. Para a coleta de dados, recorremos aos seguintes instrumentos: as próprias atividades didáticas, cuja análise foi fundamental para verificar o entendimento dos participantes acerca das questões textuais relativas a nosso objeto de estudo; a observação participante, com a qual pudemos vivenciar pessoalmente o evento de nossa análise e unir o objeto de estudo ao seu contexto, valorizando a interação social e integrando o observador à sua observação, e a entrevista semiestruturada, que nos possibilitou examinar as percepções dos participantes que deixaram de ser manifestadas durante as discussões promovidas e verificar a verbalização de reflexões acerca da leitura, da escrita e dos processos referenciais. De um modo geral, os dados permitem afirmar que houve mudança na concepção e na prática de leitura e escrita dos alunos participantes. Embora em diferentes níveis de atuação, os alunos demonstraram entender a possibilidade de compreender textos e produzir textos mais coerentes com o projeto de dizer, relacionando, por meio da construção das cadeias </span></font><span style="font-size: 13.3333px; font-family: Arial, Verdana;">referenciais, a escolha das expressões referenciais aos níveis de acessibilidade cognitiva dos referentes. Atribuímos essa mudança a diversos fatores, entre os quais destacamos os seguintes: a interação natural promovida pelas atividades e o fato de os alunos verificarem nos fatores de acessibilidade uma estratégia palpável de leitura e escrita.</span></div> |