LONGEVIDADE DE AEDES AEGYPTI NA ESTAÇÃO CHUVOSA E NÃO CHUVOSA NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: GOMES, LAÉCIA GRETHA AMORIM
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82257
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A dengue é caracterizada como uma doença viral e aguda, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e que constitui, atualmente, um grave problema de saúde pública em decorrência da sua elevada magnitude e poder de disseminação. No Município de Fortaleza, são registradas maiores evidências de casos de dengue durante a estação chuvosa em relação a estação não chuvosa, e a longevidade do vetor transmissor pode estar relacionada a elevação no número de cassos. Dessa maneira, tentendo compreender esse fênomeno, este estudo teve como objetivo estimar a longevidade de Aedes aegypti na estação chuvosa e não chuvosa no Município de Fortaleza. Para isso, foram utilizadas pupas provenientes do Laboratório de Entomologia do Departamento de Saúde Comunitária da UFC, acondicionadas em duas gaiolas, contendo 500 pupas cada uma, essas gaiolas ficaram acondicionadas em um cômodo isolado dentro do próprio laboratório. Foram disponibilizadas como fonte de alimentação, solução açucarada a 10% e uma alimentação sanguínea, por duas horas a cada dois dias. Para ovoposição, foram utilizados potes escuros com papel-filtro branco aderido às bordas. As medidas de temperatura e umidade foram registradas diariamente por um termo-higrômetro. O experimento foi realizado pela primeira vez no período chuvoso (abril a julho/2012) e posteriormente replicado no período não chuvoso (setembro a dezembro/2012). Os dados sobre a longevidade de Aedes aegypti foram descritos de acordo com a análise de sobrevida pelo método de Kaplan Meyer e as curvas foram comparadas pelo teste de Log-Rank. Os resultados mostram que, para as estações chuvosa e não chuvosa, e independentemente da estação, as fêmeas apresentaram maior sobrevivência do que os machos, (p&lt;0,001); quando apenas as fêmeas foram comparadas na estação chuvosa e não chuvosa, a longevidade mostrou-se mais elevada na estação chuvosa (p=0,032). Quando comparada a sobrevivência independentemente do sexo, essa também se mostrou maior na estação chuvosa (p&lt;0,001). Em relação à umidade, as curvas dos valores médios, mínimos e máximos expressaram-se mais elevadas na estação chuvosa do que na estação não chuvosa. Para a temperatura não é indicada grande diferença entre as estações, com valores médios acima de 27,5º e máximas de 31,5ºC. Dessa maneira, conclui-se que a maior incidência de dengue na cidade de Fortaleza, na estação chuvosa,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">está relacionada a maior longevidade das fêmeas de Aedes aegypti em decorrência da elevação da umidade relativa do ar nesse período.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Dengue. Aedes aegypti.Longevidade. Umidade.Temperatura.</span></font></div>