Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Sampaio, Josiane do Carmo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=67723
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Resumo: |
A dengue se constitui em um grave problema de Saúde Pública mundial e o Estado do Ceará vivencia casos de dengue desde 1986. No município de Fortaleza, Capital do Estado do Ceará, foram registradas grandes epidemias de dengue, evidenciando-se que a incidência da dengue é maior durante a estação chuvosa do que na estação não chuvosa. Macdonald (1952) definiu que para a Capacidade Vetorial, a longevidade do vetor é mais importante do que a densidade vetorial na transmissão da doença. Assim o presente estudo experimental realizado no município de Fortaleza, no período de abril a junho, utilizando a geração F1 mosquitos Aedes aegypti coletados em campo foi efetuado com o objetivo de estimar a longevidade média do Aedes aegypti em condições ambientais naturais com flutuação de temperatura e umidade durante a estação chuvosa e sua relação com o aumento da incidência de casos de dengue, portanto buscando explicar porque grandes epidemias de dengue ocorrem em Fortaleza e porque a incidência da dengue é maior na estação chuvosa do que na estação não chuvosa. Nos três experimentos, utilizou-se a geração de mosquitos Aedes aegypti coletados em campo e mantidos em gaiolas de madeira teladas sob condições flutuantes de temperatura e umidade em um imóvel residencial. Aos mosquitos adultos foi disponibilizado uma solução de açúcar a 10% e uma alimentação sanguinea com uma codorna por três horas e potes escuros com papel de filtro aderido à parede para a oviposição. As medidas de temperatura e umidade foram registradas diariamente por um termo-higrômetro. Os mosquitos mortos foram monitorados diariamente, diferenciando-os por sexo e registrados. Tabelas de sobrevivência foram elaboradas através do método de tabela de vida, assim como gráficos que foram elaborados pela técnica de Kaplan-Meier. Evidenciou-se que nos três experimentos, a sobrevivência das fêmeas foi significativamente maior do que dos machos (p < 0,001 nos três experimentos). Ao se agregar os três experimentos, estima-se que 75%, 50% e 25% das fêmeas atingiram a idade de 40 a 42 dias, 50 a 52 dias e 56 a 58 dias, respectivamente. Verificou-se que variação da umidade foram significantemente diferentes nas primeiras 26 e últimas 26 semanas, tanto em 2004 e 2005, respectivamente. Conclui-se que a umidade no 1º semestre do ano, propiciou uma longevidade maior do Aedes aegypti na estação chuvosa do que na estação não chuvosa, pois os mosquitos vivem mais no ar úmido do que no ar seco e como as fêmeas sobrevivem tempo suficiente para ultrapassar o período de incubação extrínseca e transmitir o vírus, ou seja, a idade atingida por fêmeas de Aedes aegypti de Fortaleza confere a estas uma grande Capacidade Vetorial. Palavras-chave: Aedes aegypti. Capacidade vetorial. Longevidade. Umidade relativa do ar. |