Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Morais, Ana Patrícia Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=68161
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Resumo: |
A Reforma Psiquiátrica no Brasil reorienta para um novo modelo de atenção à saúde mental, o qual necessita de contínuas estratégias e práticas para atingir seus objetivos. O fechamento de leitos e hospitais psiquiátricos, o surgimento de serviços extra-hospitalares e a criação de equipes mínimas de saúde mental passaram a exigir maior suporte da rede pública de saúde. No município de Fortaleza-CE, a reorganização das ações e serviços de saúde mental tem exigido da Rede Básica o enfrentamento do desafio de atender aos problemas de saúde mental, o que tem sido possível com a implementação do Apoio Matricial. Para avaliar o atendimento à saúde mental na Atenção Básica, o presente estudo utilizou uma abordagem qualitativa, tendo como referência lógico-conceitual a Reforma Psiquiátrica Brasileira, a Política de Saúde Mental do SUS para a Atenção Básica. Foram entrevistados doze profissionais das equipes da Saúde da Família de 4 UBS com apoio matricial implantado. As análises do conteúdo das falas originaram dois eixos teóricos analíticos. A reorganização dos serviços da Atenção Básica com ApM garantindo o acesso e a reorganização das práticas para a continuidade do cuidar. A implementação do ApM tem propulsado novas articulações entre os níveis de atenção e nos serviços tem possibilitado a responsabilidade compartilhada dos casos de saúde mental. O ApM tem oportunizado aos enfermeiros, médicos e ACS reverem o uso de práticas psiquiátricas tradicionais para atender às demandas em saúde mental na UBS. As UBS estudadas apresentam fragilidades operacionais na reorganização dos serviços, no gerenciamento do atendimento da demanda e no uso do potencial humano para o atendimento. A presença do ApM na AB marca avanço na proposta de trabalhar uma saúde mental em rede no município. O processo não está findo. A mobilização, sensibilização e capacitação da AB precisam ser incrementadas constantemente, bem como a organização e a supervisão do ApM nas UBS. Palavras-chave: Saúde mental, atenção básica à saúde, serviços básicos de saúde, apoio matricial. |