Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Mariana De Alencar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=103921
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Resumo: |
A crescente prevalência de diabetes tipo 2, junto aos grandes prejuízos por ela trazidos para a qualidade de vida dos indivíduos, tem sido onerosa para a saúde pública no Brasil e no mundo. Dentre os fatores de proteção para desenvolvimento de diabetes tipo 2 está uma dieta com consumo regular de frutas, como a acerola,que possui propriedades funcionais devido à alta concentração de fitoquímicos que possui, em especial polifenóis. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito do tratamento com os subprodutos do processamento da acerola, sobre o controle glicêmico e sobre biomarcadores de estresse oxidativo no tecido hepático de ratos resistentes à insulina. Os animais foram divididos 2 modelos de resistência à insulina: induzida por STZ(estreptozotocina) e por dieta hiperlipídica (HF). O grupo STZ recebeu dieta hiperlipídica por 38 dias. No 31º dia ocorreu a indução do diabetes por administração intraperitoneal de uma dose única de STZ (40mg/kg). Os animais foram então tratados por 28 dias com solução salina (STZ) ou acerola (STZ +A) (400mg/kg/dia), via gavagem. Já os animais do grupo HF receberam dieta HF por sete semanas, e foram então separados em dois grupos, que receberam dieta HF ou HF+A, por 7 semanas. Na última semana de tratamento de cada grupo foi realizado teste de tolerância à glicose. A eutanásia ocorreu ao final do tratamento de cada grupo e foi coletado o tecido hepático para análise da homeostase REDOX (dosagem da atividade da Catalase, Glutationa Peroxidase e marcadores de dano oxidativo; quantificação de grupamentos tiol e cabonilação de proteínas). A suplementação com subproduto da acerola não promoveu melhora na homeostase redox e/ou controle glicêmico em nenhum dos modelos analisados (STZ e HF). Entretanto, quando analisada a histologia do fígado, o grupo HF+A apresentou melhora nos parâmetros de esteatose e dilatação sinusoidal. O grupo STZ+A apresentou recuperação da perda de peso típica da diabetes após o tratamento. |