Perfil de Gestantes com Sindrome Hipertensiva Especifica da Gestacao Admitida em Uma Instituicao Te

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Silva, Karen Saboia Aragao e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=54094
Resumo: RESUMOEstudo exploratório-descritivo do tipo longitudinal, retrospectivo, de natureza documental, que objetivou analisar o perfil de gestantes admitidas com SHEG em uma instituição terciária do SUS. Foi desenvolvido no Hospital Geral César Cais (HGCC) em Fortaleza-CE. Foram analisados os prontuários de gestantes admitidas durante o período de janeiro de 2000 a dezembro de 2007, totalizando 42.023 internações, destas 1.865 com diagnóstico de SHEG. Os dados foram coletados durante quatro meses no ano de 2007, nos prontuários dessas gestantes e no livro de ocorrência da sala de parto, através de formulário que conteve os dados sócio-demográficos, sanitários e obstétricos. Os prontuários foram escolhidos independentemente da idade, escolaridade, estado civil, naturalidade, procedência e do desfecho (alta, óbito e gestação em curso) da paciente. A maioria (79,6%) das gestantes estava na faixa etária de 17 a 35 anos e ocupava-se de prendas do lar (68,0%). Entre os mais frequentes fatores de risco identificados para SHEG foram: multiparidade (36,8%), primigestação (44,3 %), primiparidade (21,7%), hipertensão arterial (15,8%), SHEG na gravidez anterior (8,8%), elevação da pressão arterial na gestação anterior (7,2%), dentre outros. Evidenciou-se que as gestantes apresentavam riscos para SHEG, reforçando a idéia de que as condições de saúde e o processo de adoecer e morrer são diretamente influenciados pelas características socioeconómicas e demográficas de uma população. Ressalta-se que os custos sociais envolvidos na morbidade materna associados à hipertensão arterial têm sido elevados, uma vez que frequentemente estas intercorrências clínicas requerem internações em unidade de alto risco, como também em Centro de Terapia Intensiva.PALAVRAS CHAVE: Hipertensão na gravidez Cuidados Intensivos Complicações na gravidez Mortalidade materna Cuidado pré-natal Saúde da mulher.