Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Cristiane Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=55531
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Resumo: |
RESUMOOs erros de aprendizes de língua estrangeira têm interessado a muitos pesquisadores e profissionais de ensino nos últimos quarenta anos, principalmente depois que Corder (1974) defendeu a importância deles para o ensino-aprendizagem de línguas. Pesquisas apontaram que uma interlíngua possui estruturas advindas dos conhecimentos da língua materna do aprendiz, de hipóteses sobre a língua estrangeira que ele estuda, e de elementos próprios que não pertencem à língua materna, nem à língua estrangeira. Pesquisar sobre os erros dos aprendizes é importante, pois possibilita o aprimoramento da prática dos professores de línguas e também permite que os aprendizes se conscientizem sobre os processos que influenciam sua aprendizagem. O objetivo deste trabalho é estudar a interlíngua escrita de alunos de inglês-LE do Núcleo de Línguas da UECE em quatro momentos distintos de sua aprendizagem a fim de descobrir que erros são mais frequentes em cada estágio de instrução -se eles são interlinguais, intralinguais ou ambíguos -, bem como explicitar possíveis indícios de fossilização em suas produções. Para atingir esse objetivo, conduzimos uma Análise de Erros através de uma pesquisa transversal exploratória descritiva, de caráter qualitativo e quantitativo. Seis textos escritos pelos sujeitos de cada estágio de instrução foram coletados, seus erros identificados, descritos e explicados a partir da taxonomia proposta por Dulay Burt Krashen (1982) e Faerch Kasper (1983), reaplicada em Figueiredo (1997). Os resultados indicaram que a maioria dos erros cometidos pelos sujeitos são intralinguais, com 45,46% de todas as ocorrências, seguidos dos interlinguais, com 43,48%, e dos ambíguos, com 11,06%. Foram encontrados indícios de estruturas fossilizadas em todos os estágios de instrução, e, nos dois últimos, assumiram um caráter definitivo, pois os alunos certamente não terão tempo suficiente de exposição a input tendo em vista a desfossilização dessas estruturas. Porém, a fossilização aconteceu apenas no nível da competência linguística, e não na proficiência comunicativa, pois avaliadores nativos conseguiram compreender todos os textos escritos pelos sujeitos. A partir desses resultados, concluímos que fossilização não implica, necessariamente, em falta de proficiência comunicativa, haja vista a afirmação dos avaliadores de que compreenderam todos os textos.Palavras-chave: Interlíngua, Análise de Erros, Fossilização, Aprendizagem |