Prática social e cultura do consumo: discurso cinematográfico em Clube da Luta

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Rocha, Tibério Caminha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=113350
Resumo: <font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Esta dissertação é o produto final de uma pesquisa de base qualitativa que objetivou apresentar a importância que a indústria cinematográfica tem como prática social – um modo de ação sobre a sociedade. Em nossa trilha teórica, procuramos pôr em destaque conceitos de indústria cultural e cultura do consumo, assim como noções de representação, identificação e ação introduzidas pela Análise de Discurso Crítica (FAIRCLOUGH, 2001, 2003; RAMALHO; RESENDE, 2009, 2011; RESENDE, 2009), que sustentam o estudo da natureza do discurso cinematográfico Clube da Luta (1999). Nosso corpus é tratado como um processo de exteriorização de um pensamento social crítico, um discurso constituinte (COSTA, 2011) com a pretensão objetiva de fomentar as discussões sobre a cultura de uma sociedade de consumo e os meios de comunicação de massa que promovem a difusão de novos valores e crenças no corpo social. Nesse sentido, a narrativa de Clube da Luta nos convidou a explorar não apenas o discurso em si na qualidade de modo de representação social, mas também estudar a obra cinematográfica em termos de representação de atores sociais, implicações identitárias e conteúdo social. Ou seja, a partir desse tido cenário ficcional chegamos às problemáticas sociais do cotidiano vivido. O discurso midiático como modo de ação aponta para a possibilidade de reforçar, formar ou alterar perspectivas particulares de mundo aos olhos do público espectador, visto que, em nossa rede retórica e argumentativa, a natureza representacional e identificacional do filme desponta como uma alternativa para a ruptura com o que se costuma chamar de tradição sociocultural, ao transformar a massa supostamente passiva e indiferente em sujeitos ativos que tomam parte nas ações sociais e políticas.</span></font>