Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Jucá, Natália Braga Hortêncio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=87751
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Resumo: |
Um dos indicadores epidemiológicos mais importantes em relação à dinâmica de transmissão da hanseníase é a ocorrência de casos em menores de 15 anos, o que sinaliza a magnitude da doença e a existência de fontes humanas ativas de infecção (ALENCAR et al., 2008). Com este estudo, objetivou-se analisar a situação epidemiológica da hanseníase em menores de 15 anos em Fortaleza, para então elaborar e validar o conteúdo de um protocolo para o diagnóstico precoce dessa doença em menores de 15 anos que estão matriculados na rede pública de ensino de Fortaleza. Tratou-se de um estudo descritivo, do tipo série de casos, e metodológico. A base teórica descritiva do estudo foi coletada a partir das informações dos prontuários de casos novos diagnosticados em menores de 15 anos, no Centro de Referência Nacional em Dermatologia Sanitária Dona Libânia, no período de 2009 a 2015. Os casos foram mais prevalentes na faixa etária de dez a 14 anos (66,1%), sexo masculino (57,7%), pardos (77,7%) e procedentes de Fortaleza (71,3%). Apesar de a classificação operacional mais comum ter sido a paucibacilar (57,3%), o baixo percentual da forma indeterminada (11,7%) e a alta taxa de detecção por encaminhamentos (88,1%) demonstram falhas assistenciais, tanto em diagnosticar como em tratar precocemente esse gupo de risco. A partir desses dados, foi proposto um protocolo com 20 itens a ser aplicado pelos agentes comunitários em saúde, ao início de cada período letivo, nas escolas municipais. Para a validação de conteúdo do instrumento, participaram nove juízes com experiência em saúde da criança e / ou hanseníase que obedeceram ao perfil mínimo pré-estabelecido de cinco pontos, por meio de critérios próprios adaptados de Fehring (1994). Foi avaliada, em cada item, a clareza, concisão, linguagem compreensível e aplicabilidade, com notas de um a quatro e com um espaço ao final para sugestões. A validação interna do instrumento revelou níveis elevados de aprovação, obtendo notas três e quatro em 95% das respostas, sendo considerado adequado. Pequenas modificações para melhor letramento foram propostas e incluídas na segunda versão do protocolo. Este instrumento pretende instruir as equipes de saúde quanto à importância da busca ativa de casos de hanseníase em crianças e adolescentes, articulando medidas de diagnóstico precoce e prevenção de futuras incapacidades. Palavras-chave: Criança. Hanseníase. Protocolo. |