Clientes Imobilizados: Risco de Lesao Tecidual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Rocha, Izabelle Sampaio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=14715
Resumo: As ulceras de pressao constituem um dos maiores problemas para o cliente imobilizado. Este estudo tem o intuito de verificar o conhecimento das enfermeiras acerca destes mesmos clientes e ainda sobre as medidas preventivas e curativas das ulceras de pressao. Desenvolvido no periodo de junho e julho de 2000, em um hospital da rede publica do municipio de Maracanau. A populacao constou de 14 enfermeiras que trabalham no hospital, e que aceitaram a participacao. Os dados foram colhidos com um questionario, com questoes abertas e fechadas. Os resultados demonstraram que a maior parte das enfermeiras informaram ser as ulceras de pressao uma lesao em que a pele, os tecidos e os musculos sofrem um processo destrutivo, por falta de circulacao sanguinea, conseguente a pressao demorada; sendo que todas apresentam como principal fator predisponente para o desenvolvimento da ulcera de pressao a imobilidade; ao mesmo tempo foram unanimes em consideraram como importantes medidas preventivas, as orientacoes sobre a mudanca de decubito a cada duas horas e a avaliacao das condicoes nutricionais, eliminacoes, higiene, mobilidade, condicoes de pele e mucosas e fatores gerontologicos. As enfermeiras demonstraram maior conhecimento sobre as caracteristicas das ulceras nos estagios I e II, que nos estagios III e IV. A mudanca de decubito e curativo diario foram considerados os procedimentos mais importantes no tratamento das ulceras de pressao em individuo acamado, seguido por desbrindamento ou limpeza da lesao, alem de varias acoes dependentes de outros profissionais. Entre as dificuldades relacionadas, destacam-se o numero insuficiente de funcionarios, a inexistencia de estomaterapeuta no processo educativo e preventivo das ulceras de pressao.