Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
MACEDO, SARA TATIANA GUIMARÃES FIGUEIRÊDO |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83378
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A dissertação trata do engajamento organizacional excessivo e do bem-estar de trabalhadores executivos. Tendo em vista as transformações no mundo do trabalho advindas do capitalismo iniciado depois da Idade Média na Europa e da reestruturação produtiva, que impuseram um modelo de contrato de trabalho associado à ideia de compra e venda da força de trabalho, a presente pesquisa propõe interpretar as relações entre o engajamento organizacional excessivo e o bem-estar de trabalhadores executivos, à luz da psicodinâmica do trabalho. Metodologicamente, foi realizada uma pesquisa qualitativa, com uso de entrevista narrativa, mediada por um roteiro, tendo sido utilizada como técnica de análise das entrevistas, a análise do conteúdo do tipo temática. Os resultados indicam que a partir das mudanças no contrato psicológico estabelecido entre os executivos e as organizações, emergiu um novo trabalhador, que mantém um novo tipo de comprometimento com a organização em que trabalha. Trata-se de um comprometimento afetivo representado por um engajamento excessivo com a empresa. As alegações para o engajamento excessivo são diversas, e, por vezes, silenciadas ou não elaborados pelos sujeitos entrevistados. No entanto a pesquisa identificou como principais motivações a busca por melhor desempenho futuro, crescimento profissional e ascensão na carreira; garantia de bom salário e permanência na empresa; necessidade de de um saber pleno, numa espécie de tentativa de controle total da realidade; ser exemplo para seus subordinados; necessidade de viver algo novo, estando constantemente sob pressão para manter-se com energia e ativo. A pesquisa nos permite concluir que o executivo tem o engajamento organizacional excessivo como condição essencial de trabalho, capaz de caracterizá-lo enquanto profissional. Dependendo da maneira como esse vínculo venha se realizar, ele pode interferir ou não no bem-estar do trabalhador. No caso dos executivos entrevistados observa-se que esse tipo de engajamento possibilita a construção da identidade, de relações sociais de trabalho, de boa remuneração, da realização do trabalho, e, ao mesmo tempo, impede a manifestação natural do convívio social familiar e com os amigos, gerando ansiedade, medo e fadiga exacerbada.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Engajamento excessivo. Bem-estar. Psicodinâmica do trabalho.</span></font></div> |