“RESERVAS DO CAPITAL”: CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS NA RESERVA EXTRATIVISTA DO BATOQUE/ AQUIRAZ – CE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: CASTRO, AMANDA QUINTELA DE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82964
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A praia do Batoque, em Aquiraz – CE é o lugar onde vive uma comunidade que tenta resistir à especulação imobiliária e aos grileiros que permeiam o litoral cearense. Essa luta resultou na criação da reserva extrativista (RESEX) do Batoque. Esta deveria vir para “proteger” a comunidade da entrada de grandes capitalistas, a fim de estabelecer a posse aos moradores, mas tem se mostrado na verdade como “reserva do capital”, na qual os conflitos socioambientais refletem as contradições impostas pela pressão capitalista. Nesse contexto busca-se compreender os conflitos socioambientais, por meio da relação sociedade/natureza engendradas na reserva extrativista da praia do Batoque, situada no município de Aquiraz. A partir da discussão da relação sociedade/ natureza à luz dos conflitos socioambientais em Batoque, busca-se fornecer informações que enriqueçam a prática da pesquisa científica. Utiliza-se o método materialismo histórico dialético para a análise da realidade. Para tanto parte-se de um levantamento bibliográfico, pesquisa documental, elaboração de mapas, visitas à campo, constituição de acervo fotográfico e aplicação de entrevistas semiestruturadas. Portanto, esta dissertação vem no sentido de denunciar como esses territórios, instituídos enquanto reservas extrativistas, tomando o Batoque como modelo, estão sendo pressionados e cooptados pelo processo de acumulação capitalista. Estes são resguardados por uma legislação dentro de um Estado que não as fiscaliza, pois não é de interesse que essas comunidades resistam, mas que gerem mais dividendos. Assim, a criação da reserva, na verdade acaba não beneficiando a comunidade, uma vez que o alinhamento com o Estado traz um conjunto de entraves políticos que tendem a enfraquecer o movimento de resistência, levando esse a declinar.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Unidade de conservação. RESEX. Reservas do capital. Conflitos socioambientais. Batoque. Ceará.</span></font></div>