PREVENÇÃO SECUNDÁRIA E QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES ACOMETIDOS POR ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL EM UMA REGIÃO DO NORDESTE BRASILEIRO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: LIMA, TAMIRES LAYANE DE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83168
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A prevenção secundária do acidente vascular cerebral (AVC) ocorre com o controle dos fatores de risco, como a hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes mellitus (DM), além de algumas medidas como a antiagregação plaquetária e/ou anticoagulação. Objetivou-se neste estudo analisar a associação entre as características sociodemográficas e clínicas, a qualidade de vida (QV) e adesão ao tratamento como medida de prevenção secundária de um novo AVC. Tratou-se de um estudo analítico em coorte única. O estudo aconteceu no Hospital Geral de Fortaleza, no período de abril a novembro de 2016 com pacientes após primeiro AVC. Para o cálculo da amostra, considerou-se a variável de desfecho mensurada pela escala ordinal que mede a adesão ao tratamento. Coletou-se os dados com os pacientes durante a internação na unidade de AVC (UAVC) e após 3 meses do ictus, no ambulatório de neurologia do mesmo hospital. Nos casos em que o paciente não compareceu a consulta, realizou-se contato por telefone. Aplicou-se um questionário individual. Foram também aplicadas escalas, como Escala de AVC do National Institute of Health (NIHSS), escala de Rankin Modificada (MRS), índice de Barthel, escala de Qualidade de vida Específica no AVC (EQVE-AVC), Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e o instrumento de Medidas de Adesão ao Tratamento (MAT). Obteve-se maior prevalência do sexo masculino, idosos, não pardos, procedentes da capital, aposentados, com pelo menos 8 anos de estudo e uma renda salarial média de 2 salários mínimos, com 3 pessoas na família e procedentes de Fortaleza. Detectou-se que 85,8% já possuíam comorbidades para AVC, 70% já faziam uso de medicamentos, 91,6% tiveram AVC isquêmico (AVCi) e desses 33% eram do tipo AVCi lacunar. 68,3% tinham HAS, 48,1% dislipidemia e 29,8% DM. No retorno de três meses no ambulatório de neurologia, observamos uma recorrência de AVC em 2,1% dos pacientes e 9,1% de óbitos. 84,9% foram considerados aderentes ao tratamento. O uso regular prévio de medicamentos após o AVC, a utilização da fisioterapia como reabilitação e a não dificuldade de acesso ao SUS estava associado significativamente maiores pontuações de adesão à terapia medicamentosa oral. A maioria apresentou-se com boa QV, porém pior QV nos pacientes com os tipos de AVCi de síndrome da circulação total anterior (TACS). Considerou-se baixo desenvolvimento cognitivo com uma média de 23 pontos entre os pacientes coletados levando em consideração que possuíam no máximo 8 anos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">de estudo. Com relação ao índice Barthel, a maioria apresentou incapacidades leves (40,8% e 71,8%, respectivamente). Pela MRS, a maioria apresentou sintomas sem incapacidades (20%). Na categorização MRS, obtivemos 55% pacientes na categoria de 3 a 6 (maior incapacidade) na primeira avaliação, enquanto, na segunda avaliação, 66,1% na categoria de 0 a 2 (menor incapacidade). O maior número de indivíduos acompanhados na atenção básica estava entre aqueles que antes do AVC usavam medicamentos prescritos. Concluiu-se a importância do controle dos fatores de risco, do serviço de ambulatório de referência neurológica, da reabilitação para melhora das sequelas e consequente melhor QV e a importância do acesso ao SUS (Sistema único de Saúde).</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Acidente vascular cerebral. Adesão a medicação. Doenças cerebrais.</span></font></div>