Comportamento Alimentar de Risco para Transtornos Alimentares...

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Vale, Antonio Maia Olsen do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=16415
Resumo: As imposicoes culturais e mercadologica ocidentais associam beleza e sucesso com magreza, e transformam esta associacao em necessidades de consumo. Um numero de crescente de adolescentes femininas, na busca de solucao para seus conflitos emocionais, esta utilizando comportamentos e praticas inadequadas para controle de peso, que podem ocasionar uma grande quantidade de complicacoes organicas e psicologicas. Os transtornos alimentares sao a principal consequencia deste fenomeno dentro do campo da saude mental. Nao existem pesquisas que indiquem como este problema esta se caracterizando na cidade de Fortaleza. Por isso procuramos, como objetivo principal desta pesquisa, caracterizar a ocorrencia de comportamentos e praticas alimentares inadequados de controle de peso que sao fatores de risco para o surgimento de um transtorno alimentar, entre estudantes adolescentes do sexo feminino do municipio de Fortaleza. Para tanto aplicamos o Inventario BITE (Bulimic Investigatory Test of Edinburgh) em 89 alunas de um colegio publico e 60 alunas de um colegio particular, da 6ª serie do 1 grau ao 3º ano do 2º grau. Encontramos que 73.15% da alunas nao estao em situacao de risco, enquanto que 26.85%apresentam-se em situacao de risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares, estes resultados foram semelhantes entre os dois colegios (p maior que 0,05). Encontrarmos tambem que 85,14% referem ter habitos alimentares normais, apesar de que 43,24% relatam episodios de hiperfagia 30,41% jejuaram por um dia inteiro e 30,87% afirmaram utilizar a comida para reduzir ansiedade; este paradoxo indica que existe uma banalizacao deste comportamento de risco por parte das adolescentes.