Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Cavalcanti, Deyvson Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=88100
|
Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">No Brasil é livre a circulação de plantas medicinais, especialmente no comércio informal, onde é possível encontrar variados tipos de plantas indicadas para as mais diversas patologias. Os mais importantes pontos de comercialização de plantas medicinais estão localizados nos centros urbanos, nas feiras e mercados públicos. Embora seja um ambiente bastante promissor para pesquisas com vistas à prospecção biológica de novas drogas e fármacos, as pesquisas nos mercados encontram certas limitações na medida em que não se consegue acessar, de forma segura, pelos métodos convencionais a identidade de grande parte das espécies ali comercializadas. Outro fator que tem dificultado a inteligibilidade dos dados etnobotânicos é a chamada subdiferenciação, que consiste no fato de variadas espécies filogeneticamente próximas atenderem pela mesma denominação vernácula numa dada região. A maioria das plantas medicinais comercializadas nas feiras e mercados públicos são espécies nativas, muitas vezes coletadas de forma predatória e silenciosa, sendo repassadas por atravessadores aos centros de comercialização. Toda essa apropriação seletiva, progressiva e não documentada oficialmente da biodiversidade vegetal caracteriza o que aqui denominamos coleta oculta. Também, associada à necessidade de um maior conhecimento das potencialidades da flora brasileira, urge o imperativo da conservação desses recursos, que progressivamente se escasseiam no mesmo ritmo da degradação dos seus respectivos biomas. No presente trabalho procuramos, dentre as espécies medicinais comercializadas nos principais mercados públicos do Nordeste, caracterizar o potencial biotecnológico e as espécies mais vulneráveis, portanto prioritárias para conservação. Para tanto utilizamos entrevista semi-estruturada para coleta de dados etnobotânicos junto aos comerciantes e fizemos uma pesquisa bibliográfica dos trabalhos de levantamento etnobotânico na região pra fins de caracterização das espécies correspondentes a cada etnoespécie catalogada. Para cada espécie correspondente foram realizadas buscas nas principais bases de dados por pesquisas fitoquímicas e farmacológicas que pudessem sugerir alguma utilização medicinal, as espécies também foram classificadas como nativas ou exóticas. Os dados coletados foram tratados, organizados e amostrados. Encontramos um quantitativo aproximado de 2,78 espécies para cada etnoespécie no Nordeste, das quais a maioria é nativa. Os estudos de caráter fitoquímico e farmacológico para este componente da flora ainda são bastante incipientes, variadas espécies foram apontadas como promissoras e outras tantas como prioritárias em virtude do uso popular consagrado. Apontamos as espécives medicinais mais vulneráveis e tecemos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">10</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">considerações sobre a viabilidade do uso da diversidade oculta como uma importante ferramenta para prospecção e conservação biológica de plantas medicinais.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Etnobotânica, bioprospecção, conservação biológica, mercados públicos</span></font></div> |