Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Araújo Junior, Carlos Manta Pinto de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=107737
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Resumo: |
<font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Nesta pesquisa, analisamos a linguagem veiculada pelas principais revistas brasileiras de informação geral, buscando identificar a forma como organismos transgênicos são conceitualizados. Partimos dos pressupostos da Linguística Cognitiva, que concebe os modelos cognitivos idealizados (MCI) como meios pelos quais os seres humanos organizam a sua experiência no mundo (LAKOFF, 1987). O corpus foi construído com 51 textos sobre organismos transgênicos, coletados do acervo on-line das revistas Época, Carta Capital, IstoÉ e Veja, provenientes de exemplares impressos, entre o período de outubro de 2003 e fevereiro de 2014. Utilizando a introspecção de um pesquisador treinado, o software WordSmith Tools 6.0 e a plataforma FrameNet, identificamos os principais MCIs subjacentes ao discurso das revistas. Inicialmente, analisamos os dados sobre as sessões das quais os artigos eram provenientes e as listas de frequências de palavras, com o objetivo de obter pistas sobre possíveis MCIs nos quais os transgênicos teriam sido conceitualizados. Em seguida, analisamos os cotextos relativos a organismos geneticamente modificados, bem como os termos sinônimos na linguagem dos artigos, aprofundando os modelos e suas relações em cada revista. Nossas análises mostraram que, embora as revistas apresentem divergências na forma de prioritariamente categorizar os organismos transgênicos, os MCIs de ECONOMIA e DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO são modelos de base, onde se assentam modelos metafóricos como o modelo de GUERRA e as ideias de HERÓI, VILÃO e INIMIGO, tendo o frame de ESTAR_EM_RISCO como estruturante de parte desses modelos. Esses resultados demonstram que as revistas, de modo geral, tendem a induzir significados valorativos, o que pode comprometer, de forma favorável ou desfavorável, a conceitualização e as atitudes do público geral numa análise objetiva da questão dos transgênicos.</span></font> |