Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2024 |
| Autor(a) principal: |
Ximenes, Raelly Ramos Campos |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
|
| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
| Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
| País: |
Não Informado pela instituição
|
| Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=113573
|
Resumo: |
A dermatite associada à incontinência é uma manifestação clínica caracterizada por eritema e edema da superfície da pele, comum em pacientes com incontinência urinária e/ou fecal. Para prevenção e tratamento dessa condição é necessário que a equipe de enfermagem compreenda os aspectos fisiológicos da pele e intensifique os cuidados por meio do processo de enfermagem e de protocolos baseados em evidências. Os objetivos da pesquisa foram: desenvolver um protocolo para identificação, prevenção e tratamento da dermatite associada à incontinência, avaliar a qualidade desse protocolo e verificar o conhecimento da equipe de enfermagem antes e após a capacitação sobre dermatite associada à incontinência. Pesquisa desenvolvida em duas fases: a primeira, estudo metodológico de construção do protocolo que seguiu as etapas: origem, objetivo, grupo de desenvolvimento, conflito de interesse, evidências, revisão, fluxograma, indicador de resultado, limitações e plano de implementação. A qualidade do protocolo foi avaliada por meio do AGREE II e considerada adequada acima de 70% nos domínios. A segunda fase, estudo antes e depois que consistiu na capacitação de 39 profissionais da equipe de enfermagem com base no assunto abordado no protocolo, nas clínicas médicas, cirúrgicas e Unidades de Terapia Intensiva de um hospital universitário. Na ocasião, foi aplicado um pré-teste com 14 perguntas, antes e logo após a capacitação. Para a comparação entre os grupos foi realizado o teste de McNemar para amostras dependentes (p <0,05). A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará e do Hospital Universitário. A construção do protocolo teve como base 12 artigos identificados a partir da revisão de escopo realizada nas bases de dados MEDLINE, EMBASE, CINAHL e Web of Science. Para avaliação da qualidade do protocolo participaram nove especialistas que consideraram avaliação geral da qualidade adequada (88,8%). Quanto à capacitação, participaram 25 enfermeiros (64,1%) e 14 técnicos de enfermagem (35,9%). Observou-se que houve diferença estatisticamente significativa no pré e pós-teste quanto à identificação e diferenciação da DAI e da lesão por pressão, 100% dos profissionais depois da capacitação responderam que sim, estariam mais preparados para identificar e diferenciar. Portanto, o protocolo desenvolvido com base em evidências científicas mostrou-se com qualidade adequada perante os especialistas, e a capacitação com a equipe de enfermagem evidenciou que o protocolo poderá auxiliar a equipe na tomada de decisão, melhorando a habilidade dos profissionais em identificar e tratar a dermatite associada à incontinência de forma mais precisa e eficaz. Palavras-chave: dermatite; incontinência urinária; incontinência fecal; protocolos; enfermagem |
