Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
BARROSO, MARIA AMÉLIA CAPELO |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=112307
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Resumo: |
O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial. No Brasil, segundo os dados demográficos sintetizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no período entre 2012 e 2021, a população idosa passou de 22,3 milhões para 31,2 milhões, crescendo 39,8%. Os avanços científicos e tecnológicos, assim como as melhorias dos padrões de saúde da população resulta no crescimento da expectativa de vida, causando um aumento expressivo do número de idosos. No processo de envelhecimento, o organismo passa por transformações e a saúde bucal merece atenção especial pelo fato dos idosos apresentarem alterações na cavidade oral. A condição de saúde bucal em pessoas idosas é importante para melhora da qualidade de vida, demandando a necessidade de implementações de ações educativas para alcançar um envelhecimento saudável. A pesquisa teve como objetivo: construir tecnologia educativa no formato de cartilha sobre saúde bucal e orientações de higiene oral em pessoas idosas. Trata-se de uma pesquisa metodológica, realizada com servidores idosos da ALECE associados da ASSALCE. O estudo foi desenvolvido em cinco fases: revisão de literatura, diagnóstico situacional (entrevistas), construção de cartilha, validação de aparência e conteúdo e avaliação da usabilidade. Nos resultados da pesquisa, constatou-se que a maioria dos entrevistados apresenta condições socioeconômicas satisfatórias; entretanto, as condições de saúde geral apontam que 81,5% possuem doença crônica não transmissível e 32,3% dos servidores idosos, relataram apresentar alterações na cavidade bucal. Apesar dos dados sinalizarem que grande parte dos servidores idosos consegue perceber quais são as necessidades de saúde bucal e 100% higienizam a boca diariamente, os resultados ressaltam que cerca de 45% não se sentem contentes ou felizes com o aspecto de seus dentes ou próteses. Conclui-se que dentro desse contexto, é importante que os cirurgiões-dentistas do Departamento de Saúde e Assistência Social da ALECE (DSAS) sejam estimulados a repensar sobre o processo de cuidados destinado aos servidores idosos. Ações precisam ser desenvolvidas para motivar o agendamento de consultas periódicas, com a responsabilidade de poder ofertar a melhor abordagem preventiva e terapêutica possível, orientar, aconselhar e garantir o bem-estar e qualidade de vida dos idosos |