Perdas Auditivas e Outras Doencas do Cirurgiao-Dentista Ocasionadas por Ruido no Ambiente Laboral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Rocha, Virginia Lucia Vercosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=24596
Resumo: O presente trabalho trata sobre ruido em consultorio odontologico e suas consequencias para a saude auditiva do odontologo. As perdas Auditivas induzidas oelos ruidos - PAIRs - sao indolores, progressivas e irreverssiveis, sendo de dificil percepcao por parte do odntologo, no inicio do estabelecimento das lesoes. Associadas a essas perdas, emcomtram-se outras patologias tais como: estresse, tonturas, dores de cabeça, insonia, dentre outras. O trabalho teve como objetivo principal averiguar, junto aos profissinais odontologos, a forma que estes se portam em relaçao aos ruidos em seus consultorios e as consequencias pra sua saude. Mais especificamente, procurou: conhecer o modo de prevençao utilizado, a forma como os odontologos avaliam seus ambientes laborais, as doencas que mais os acometem os motivos de tais acometimentos e, por fim, procurou verificar se cursos academicos (recentes ou nao) interferem no conhecimento e açao de prevencao contra perda auditiva. Vinte questionarios foram aplicados, sendo 10 deles a cirurgioes-dentistas que trabalhamem orgao de saude do governo e os 10 outros aos cursavam especializaçao e/ou aperfeiçoamento na ABO (Associação Brasileira de Odontologia). Foi encontrado que, no tanto no CEO, quanto na ABO, a maior parte dos odontologos citam a turbina de alta rotaçao, seguido do micromotor, como instrumento mais ruidoso e que se situa mais proximo de si no local de trabalho. Foi possivel investigar que, dos 20 entrevistados, apenas 2 verificam o indece de emissao de ruidos dos instrumentos na hora de compra-los. Ha poucos odontologo as que realizaram exames de audiometria e, dentre os que realizaram, o fez, principalmente, por acreditarem estar com labirintite (no CEO) e, para verificarem audiçao (na ABO).Nos odontologos do CEO, parte dos resultados da udiometria aponta para labirintite e, na ABO, para pequenas perdas auditivas. Dentre as patologias que nao estao diretamente a perdas autitivas, a mais citada pelos entrevistados foi a dor de cabeça, seguida de irritaçao. De todos os entrevistados, foi visto que 11 deles nao utilizam E.P.Is auditivos e nao utilizaçao nao se refere a desconhecimento. Ou seja, apesar de conhecerem, os odontologos nao os utilizam. Foi verificado ainda que nao ha influencia da formaçao sobre o conhecimento de EPIs.