Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Flávio Neves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=87909
|
Resumo: |
A assistência estudantil e sua interlocução com os discentes indígenas no espaço da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) no campus Binacional do Oiapoque apresentam idiossincrasias relevantes nesta dual relação entre a cosmologia indígena e o ambiente acadêmico. Evidencia-se a parca contribuição desta política pública na minimização de distâncias e no fomento de uma aproximação adequada entre o grupo marginalizado de discentes indígenas e a força da instituição acadêmica como detentora da verdade aceita socialmente. Nos caminhos seguidos nesta dissertação assinala-se a discriminação ainda vigente neste espaço e o vilipendio persistente a este grupo, afetando significativamente suas subjetividades, expostas através do conceito de qualidade de vida. O entendimento que dois mundos se apresentam na vida do indígena, um a comunidade natal e o outro o universo da cidade, direcionam, neste estudo, a percepção que o retorno à aldeia é uma determinante para estes alunos, com o intuito de fortalecerem suas comunidades e adquirirem um novo meio de luta para sua sociedade: o saber científico vinculado ao conhecimento tradicional. Através da entrevista em profundidade e sob a instrumentação da etnografia, buscando dar voz qualitativa para estes estudantes e suas demandas, apuram-se as informações pertinentes para a compleição de uma insuficiente participação da assistência estudantil no âmbito da UNIFAP para a construção positiva de uma relação entre o indígena que ingressa neste espaço e a instituição científica, que proporcione qualidade de vida e o enfrentamento da condição de subalternidade e marginalização impostas historicamente às sociedades indígenas.<br/>Palavras-chave: Assistência estudantil. Políticas públicas. Indígenas.Universidade. |