Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Carneiro, Savia da Mota |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=96171
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Resumo: |
<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt;">O uso de extratos orgânicos de Cannabis sp. (EOC) para fins medicinais vem chamando a atenção de pesquisadores. Mesmo que estudos mostrem resultados favoráveis sobre sua utilização medicinal, verifica-se que pouco se sabe sobre suas atividades toxicogenéticas. Observa-se com isso, a necessidade de estudos, para o desenvolvimento de estratégias que visem a utilização de produtos à base de Cannabis sp. de forma mais segura. Para este estudo, realizou-se uma avaliação das propriedades citotóxicas e genotóxicas do EOC, utilizado por pacientes epiléticos farmacorresistentes e a proposição de análogos do canabidiol (CBD) com propriedade antitumoral, por modelagem molecular. O estudo in vitro foi realizado por meio do teste do brometo 3-(4,5-dimetiltiazol-2yl)-2,5-difenil tetrazolium (MTT), onde verificou-se que não houve queda significativa na viabilidade de células de melanoma murino metatástico (B16F10) e de células fibroblasto normal murino (L929) na presença do EOC pois, a viabilidade dessas células foram próximas ou superiores a 100%, nas oito concentrações estudadas do EOC (7,81; 15,62; 31,25; 62,5; 125; 250; 500 e 1000 µg/ml). O teste cometa, não detectou danos ao DNA de células do sangue periférico de camundongos Mus musculus expostos ao EOC nas doses (2,5; 12,5 e 25 mg/kg). No teste do micronúcleo (MN), avaliado sobre as mesmas condições, não demonstrou efeito mutagênico significante em células de medula óssea de camundongos, expostas às mesmas doses. Portanto, conclui-se que o EOC estudado nas doses testadas não apresentou citotoxicidade, genotoxicidade e mutagenicidade podendo ser promissor para a prática clínica. Além disso, verificou-se por meio de um estudo in silico que análogos antitumorais do CBD atuam na inibição da topoisomerase II α humana (TOPOIIαh). No entanto, outros estudos devem ser realizados para maiores informações para o uso seguro do produto. Palavras-chave: Cannabis. Citotoxicidade. Genotoxicidade. Modelagem molecular.</span></div> |