DIMORFISMO SEXUAL NA HOMEOSTASE REDOX EM TECIDO ADIPOSO DE RATOS WISTAR COM OBESIDADE INDUZIDA POR DIETA HIPERLIPÍDICA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Vasconcelos, Renata Prado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82433
Resumo: <div style="">A perda da homeostase redox é caracterizada pelo desequilíbrio entre agentes oxidantes e defesa antioxidante que pode estar relacionado com muitas doenças, como a obesidade. A obesidade é considerada um dos maiores problemas de saúde pública do mundo e suas consequências podem afetar homens e mulheres de maneiras distintas. O objetivo desse estudo foi avaliar o dimorfismo sexual na homeostase redox em tecido adiposo de ratos com obesidade induzida por dieta hiperlipídica. Os animais foram divididos em 4 grupos: controle machos (CM), machos tratados com dieta hiperlipídica (HLM), controle fêmeas (CF) e fêmeas tratadas com dieta hiperlipídica (HLF). Os animais controle receberam ração balanceada padrão e os animais tratados receberam uma dieta rica em gordura (57%) durante 11 semanas. Peso do animal e consumo de ração foram medidos semanalmente. Após 16 semanas de vida os animais foram anestesiados, sacrificados e retirados os tecidos adiposos subcutâneo (SC), retroperitoneal (RP) e perigonadal (PG). Foram medidos peso, eficiência alimentar, peso dos coxins, diâmetro dos adipócitos, ganho de peso e consumo diário de ração desses animais. No dia do sacrifício foi realizado geração extracelular de ERO pelo método Amplex Red, em adipócitos isolados (SC e RP). Os tecidos adiposos foram guardados para análises de geração intracelular de ERO (SC e RP), análises de citocinas inflamatórias (TNF- &#945;, IL-6, IL-1&#946;) (SC), expressão gênica das NADPH oxidases (NOX e DUOX) (SC) e análises das enzimas antioxidantes (SOD, GPx e catalase) (SC). Ao final do tratamento com dieta hiperlipídica, o peso corporal dos coxins SC, RP e PG, consumo diário de ração e ganho de peso foram significativamente maiores no grupo HLM em relação ao grupo CM. Entretanto, o diâmetro do adipócito foi maior nos grupos HLM e HLF em relação ao controle, sugerindo um possível aumento na adiposidade em ambos os sexos. A geração de espécies reativas extracelular em adipócitos isolados apresentou-se aumentada no tecido SC no grupo HLM. Por outro lado no tecido RP não houve diferenças significativas. O mesmo ocorreu na geração dependente de NADPH oxidase onde houve diferenças entre os grupos (nas diferentes frações subcelulares) somente no tecido SC. Os animais machos tratados com dieta 10 hiperlipídica apresentaram uma redução na atividade das enzimas antioxidantes (SOD e GPx) comparados aos seus controles. Além disso, o tratamento com a dieta aumentou os níveis das citocinas inflamatórias (TNF-&#945;, IL-6 e IL-1&#946;) somente nos animas machos. Em relação à expressão gênica das NADPH oxidases, foi observado que os machos tratados com a dieta aumentaram os níveis de mRNA de NOX 3 e NOX 4 em relação ao grupo CM e HLF. Por fim, vimos que os níveis de mRNA de DUOX 1 e DUOX A1 também foi maior no grupo HLM em relação ao grupo HLF. Em conclusão, observamos que a dieta hiperlipídica gera uma perda na homeostase redox e existe um dimorfismo sexual quando avaliado a adiposidade, geração de ERO, perfil inflamatório e defesa antioxidante. Nosso estudo mostrou que os animais macho apresentaram um desequilíbrio redox e caráter inflamatório mais evidente do que as fêmeas. Palavras-chaves: Obesidade. Dimorfismo sexual. Estresse oxidativo&nbsp;</div>