A Estrutura Antropológica da Subjetividade: em busca da essência do feminino em Edith Stein

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Barros, Monica Dantas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=113864
Resumo: Esta dissertação trata da busca da verdade em Edith Stein em relação a essência do feminino, passando a mulher a ser pensada numa perspectiva fenomenológica que nos remete a uma efetivação do seu ser por essência. É pela utilização do método fenomenológico que Edith Stein vai analisar a pessoa humana em suas múltiplas dimensões à procura da essência o que de fato caracteriza o ser humano, especificamente o ser feminino. Considera-se como tarefa da Fenomenologia a busca das essências voltada para as coisas em si mesmas. Porém, Edith utiliza o método fenomenológico de forma mais dilatada para fazer referência ao cerne da essência que configura não somente no ser essencial como ainda no ser atual-real, nos seus objetos. Na teoria steiniana, encontramos o ser da mulher como um ser de vivências sempre direcionado para a harmonia das relações. Desta forma, a alma feminina, segundo Edith, nos remete para um ser que está sempre voltado para o amor em suas atitudes, sempre percebendo a atenção voltada para o todo, cuidando, conservando, e promovendo o que se encontra arraigado em forma de desejo natural. O que de algum modo é expresso pelo ethos numa atitude dirigida em vista da sua emancipação frente a esta liberdade da alma que pelo gênero feminino é tão desejada. O objetivo geral desse estudo consistiu em compreender a essência do feminino, a partir do pensamento de Edith Stein, onde a metodologia empregada foi o método fenomenológico a partir da análise de obras de Edith Stein.