Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
NASCIMENTO, FRANCISCO LUCAS FAUSTINO DO |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83641
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Neste estudo isolou-se uma lectina (AAL) por cromatografia de afinidade (sepharose-manose) a partir das sementes de Andira anthelmia (tribo Dalbergieae), uma planta da Amazônia brasileira. Demonstrou-se que esta nova lectina aglutina eritrócitos de coelhostratados com tripsina, cuja atividade é inibida por manose e sacarose, mantida após incubação em uma ampla faixa de temperatura (40 a 70 ºC) e pH, e dependente de cátions divalentes. O perfil eletroforético de AAL em gel de SDS-PAGE (12,5%) revelou uma banda dupla (20 kDa) e três menores (17, 15 e 13 kDa), sendo o menor fragmento glicosilado. AAL administrada por via endovenosa (e.v.) em camundongos machos Swiss (20-25 g) 30 min antes da avaliação, inibiu parâmetros comportamentais em dois testes de nocicepção (contorções abdominais e formalina). No teste das contorções, a AAL mostrou efeito inibidor nas doses de 0,01 (68%), 0,1 (46%) e 1 mg/kg (74%). No teste da formalina, a AAL (0,1 mg/kg) inibiu em 48% o tempo de lambida das patas na fase inflamatória do teste (15-30 min), cujo comportamento foi recuperado pela administração da lectina associada a manose. AAL administrada por via endovenosa (e.v.) em camundongos machos Swiss (20-25 g) 30 min antes da avaliação, mostrou inibição de parâmetros comportamentais em dois testes de nocicepção (contorções abdominais e formalina). AAL (1mg/kg) administrada e.v. 30 min antes dos estímulos inflamatórios carragenana (300 g/pata) ou prostaglandina E2 (30 g/pata) apresentou efeito inibitório em dois modelos de inflamação (edema de pata e peritonite) em ratos Wistar (200-300 g). AAL inibiu o curso temporal do edema de pata induzido por carragenana entre a 2ª e 4ª h (33%) e por prostaglandina E2 durante 4 horas (48%); reverteu por completo a hipernocicepção nas patas inflamadas por PGE2 e estimuladas mecanicamente (teste de von Frey); a migração de neutrófilos nas doses de 0,01 (32%), 0,1 (48%) e 1 mg/kg (78%); e os níveis de prostaglandina E2 (74%) no fluido peritoneal. Os efeitos inibitórios da AAL na peritonite foram revertidos pela associação da lectina a manose. Conclui-se que a AAL apresenta efeitos antinociceptivo e anti-inflamatório em roedores, mediados pelo sítio de reconhecimento a açúcar (domínio lectínico) e pela prostaglandina E2.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Andira anthelmia. Dalbergieae. Inflamação.</span></font></div> |