MODELAGEM DA DISTRIBUIÇÃO DE MANGIFERA INDICA L. NO BIOMA CAATINGA SOB CENÁRIOS CLIMÁTICOS FUTUROS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SOBRINHO, MARILÂNGELA DA SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=85729
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Existe um consenso científico de que o aquecimento do sistema climático é</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">inequívoco e que esse evento já tem afetado vários setores tais como agricultura,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">recursos hídricos, biodiversidade/ecossistemas dentre outros. Para o setor</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Biodiversidade e Ecossistemas, o Plano Nacional de Adaptação à Mudança</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Climática (PNA) estabelece conhecer os impactos atuais e futuros da mudança do</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">clima, avaliar medidas adaptativas e o papel da biodiversidade para a redução da</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">vulnerabilidade socioeconômica. Nesse contexto, o presente trabalho visa contribuir</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">para promoção da conservação da flora do bioma caatinga, com destaque para a</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Área de Proteção Ambiental da Serra de Baturité, focando-se no impacto das</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">mudanças climáticas na distribuição geográfica da Mangifera indica L. (mangueira),</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">uma espécie exótica potencialmente invasora. Para tal, utilizou-se de bases de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">dados de biodiversidade local e mundial para obtenção de informações biológicas,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">10 variáveis ambientais e o algoritmo MaxEnt. Considerou-se os intervalos futuros</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">de tempo 2041-2060 e 2061-2080 centrados, respectivamente, em 2050 e 2070,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">tendo como referência a fatia de tempo corrente, 1961-1990. Os cenários de gases</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">de efeito estufa foram RCP (Representative Concentration Pathways) 4.5 e 8.5.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Assim, cinco (5) modelos foram gerados dos quais os modelos para 2070 projetaram</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">contração acima de 50% para as áreas de alto potencial de ocorrência da espécie</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">em relação à área potencial corrente. As áreas remanescentes se concentraram na</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">porção setentrional do bioma, especificamente, no norte do estado do Ceará, que</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">apresenta características específicas. Esse efeito contração para M. indica pode ser</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">visto como um alerta de perigo ao desaparecimento de uma planta com valor sócioeconômico</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">ou uma oportunidade de controle de uma potencial bioinvasora. Para</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">esse último ponto de vista, como se constatou que as áreas continuarão a ser</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">adequadas em cenários climáticos futuros em áreas menores, reforça-se a</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">necessidade de controle contínuo, monitoramento da planta invasora e avaliação de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">medidas adaptativas a serem implementadas, para minimizar a probabilidade da</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">mangueira alcançar todo seu potencial invasivo.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Mudanças climáticas. Conservação. Mangueira. Bioinvasão.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Maxent.</span></font></div>