Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Alexsandra Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=41796
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Resumo: |
A adocao de varias biotecnicas aplicadas a reproducao tem resultado num aumento significativo da produtividade. Contudo, em ovinos, tais biotecnologias apresentam limitacoes, devido a complexa anatomia da cervice desses animais que dificulta a passagem da pipeta de inseminacao, bem como do carater para colheita de embrioes. Deste modo, o objetivo do presente trabalho foi avaliar, in vitro, a resposta do tecido cervical de ovelhas em diferentes fases do ciclo estral ao uso de agentes contraturantes e relaxantes, bem como sua resposta apos utilizacao do oleo essencial de Crotin nepetaefolius Baill -(OECn). Para alcancar tal objetivo, cervices de ovelhas adultas (n = 62) foram obtidas de abatedouros locais e transportadas ao laboratorio durante o periodo de 2 - 3 h em solucao de Tyrode modificada a 5ºC, pH 7,4. O delineamento experimental constituiu-se de duas fases, na qual a primeira consistiu em caracterizar a influencia da fase do ciclo estral sobre a resposta mecanica do tecido muscular cervical circular e longitudinal aos agentes ACh, KCI, PGF2a e PGE1. Ja a segunda fase, consistiu em avaliar o efeito do OECn sobre a cervice de ovelhas na fase luteal do ciclo estral. Assim, a responsividade da musculatura circular cervical ovina ao estimulo dos agentes testados variou de acordo com a fase do ciclo estral. Enquanto que na fase folicular, esta musculatura apresentou uma maior sensibilidade a acao relaxante das prostaglandinas (PGF2a e PGEl) e menos sensivel a acao contratil mediada por ACh e KC1, na fase luteal a sensibiblidade apresentou-se de maneira contraria, isto e, maior responsividade aos agentes contraturantes e menor aos relaxantes (P < 0,05). Finalmente, quanto a acao do OECn, foi verificado um efeito miorrelaxante deste sobre a cervice. O OECn foi capaz de dimunuir as contracoes espontaneas nas camadas musculares circulares e longitudinais, bem como reverter a contratura potassica e inibir as contracoes produzidas por ACh (P < 0,05). Portanto, espera-se que este estudo seja uma ferramenta importante para uma posterior aplicacao no desenvolvimento de novas substancias bioativas com acao sobre a dilatacao da cervice ovina, visando sua utilizacao num programa de melhoramentogenetico. |