Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1995 |
Autor(a) principal: |
Marinho, Maria Adelia da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=6828
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Resumo: |
Este trabalho monografico, partindo de uma discurssao historica entre o Liceu de ontem e o Liceu de hoje, investiga seu passado, suas memorias. Aborda os aspectos historicos e a sua evolucao no contexto socio-cultural no Ceara, focalizando os seus egressos liceistas no seu viveiro fecundo e encantador para onde se dirigiam aves emplumadas, ja desejando ensaiar voos em alturas mais elevadas nos planaltos do saber humano. Exalta o liceista como, antes de tudo, um "forte", um valente, um lutador. Aborda as instituicoes estudantis (o Centro Liceal de Educacao e Cultura (CLEC) o maior gremio estudantil do Ceara; fala se sua brilhante trajetoria no panorama cultural adentrando o desempenho do liceista nos mais diversos segmentos da sociedade. Transcreve entrevistas com tres personalidades liceistas de epocas diferentes, ressaltando o amor pelo Liceu, enfatizando suas origens, seus Lentes de renome, seu regimento intocavel, sua disciplina impar, enfim toda essa gama de um grande estabelecimento de ensino que foi equiparado ao Colegio Pedro II do Rio de Janeiro. Enfoca ainda as andancas do Liceu, isto e suas caminhadas a procura de seu espaco fisico, o que so veio acontecer depois de muitos anos. Fala das brincadeiras dos liceistas na figura do tradicional "trote" que tinha como o aluno novato um "calouro" "bicho fedorento". Enfatiza tambem as brigas entre a Empresa de onibus Pedreira com os liceistas que lutavam contra os constantes aumento das passagens. Aborda a rigidez dos exames preparatorios do Liceu, que somente ele tinha esse tamanho privilegio de uma banca examinadora de alto gabarito fala do Liceu do pobre, como tambem do Liceu do rapaz rico cujas classes de pessoas convergiam para o mesmo caminho que era o do saber onde nao havia nenhuma discriminacao ou preconceito de raca, religiao ou estado social. Realmente, onde tinham o abrigo sacrossanto, onde recebiam a ciencia e o esmero dos labios cultos dos mestres Thomaz Pompeu de Sousa Brasil, Manoel Severino Duarte, Joaquim Saldanha Marinho, Manuel Teofilo Gaspar de Oliveira, dentre outros.. Liceu, Marco de um tempo em muitas vidas, o Liceu de Farias Brito, Gustavo Barroso, Moura Brasil, Jader de Carvalho, Parsival Barroso, Tomas Pompeu Sonrinho, Valdemar Falcao, Beni Veras, Simplicio Messias Pinheiro, Lucio Alcantara, Zelito Magalhaes, Wilson Noca, Galba Gomes, Geraldo Nobre, Dorian Sampaio, o Liceu do incansavel Dr. Boanerges Saboia, um dos seus maiores diretores. Enfim, o Liceu de tempos aureos, o Liceu jovem nos seus 150 anos de nascimento. |