Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Chaves, Ana Clara Patriota |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82949
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Resumo: |
<div style="">Pesquisa com objetivo de avaliar os fatores associados ao risco para DST/aids entre mulheres em idade fértil, conforme os marcadores de vulnerabilidade. Trata-se de estudo caso-controle com 174 mulheres, 90 com diagnóstico desconhecido para HIV (consideradas como soronegativas) grupo controle, e 84 com diagnóstico positivo para HIV grupo caso, realizado no Hospital São José de Doenças Infecciosas e no Centro de Saúde Anastácio Magalhães, Fortaleza CE, no período de outubro/2013 a janeiro/2014. Utilizou-se formulário com perguntas fechadas sobre condições socioeconômicas, comportamento sexual, uso do preservativo, relacionamento com o parceiro, uso de álcool e drogas e utilização dos serviços de saúde. Os dados foram analisados no SPSS 16.0 utilizando estatística descritiva simples, análise bivariada e cálculo da Razão de Chance (RC). Os resultados mostraram que o grupo caso apresentou maioria (34; 40,5%) com idade entre 30-41 anos, com média de idade de 36 anos, média de anos de estudo de 7,4 anos e a maioria (39; 46,4%) encontrava-se em união estável. A renda média da família foi de 800,00 reais, a maioria (55; 65,5%) não trabalhava. O grupo controle apresentou maioria com idade entre 18-30 anos, com média de idade de 32 anos, média de anos de estudo de 10 anos e a maioria (32; 35,6%) era casada. A renda média da família foi de 1400 reais, a maioria trabalhava (48; 53,3%). Em relação aos fatores associados ao risco, foram classificados como: marcadores de vulnerabilidade individual baixa escolaridade (RC=3,0; IC95% 1,5-6,0), baixa renda (RC=2,5; IC95% 1,2-4,7), desemprego (RC=2,1; IC95% 1,1-4,0), idade precoce da sexarca (RC=1,4; IC95% 0,7-2,6); não uso do preservativo na primeira relação sexual (RC=2,0; IC95% 1,1-3,8); frequência inconsistente do preservativo (RC=1,5; IC95% 0,7-3,1); uso inconsistente do preservativo quando confiava no parceiro (RC=2,6; IC95% 1,2- 5,5); não conhecimento sobre camisinha feminina (RC=2,2, IC95% 1,2-4,2); uso contínuo de bebida alcoólica (RC=7,6; IC95% 3,3-17,1); uso de drogas (RC=2,0; IC95% 0,9-4,6); ferida vaginal (RC=2,8; IC95% 1,3-6,3) e anal (RC=8,0; IC95% 1,7-36,8); marcadores de vulnerabilidade social ter relações sexuais em troca de benefícios (RC=8,8; IC95% 1,9-40,0), sofrer violência pelo parceiro (RC=3,7; IC95% 1,7-7,9), ter tido parceiro etilista (RC=5,3; IC95% 2,1-13,8), parceiro usuário de drogas (RC=3,2; IC95% 1,6-6,0) ou ex-presidiário (RC=2,6; IC95% 1,0-6,3), não ter diálogo com parceiro sobre sexo (RC=4,3; IC95% 2,2-8,6) e marcadores de vulnerabilidade programática falta de orientações sobre DST/aids (RC=5,1; IC95% 2,6-9,7) e do uso do preservativo (RC=1,8; IC95% 1,0- 3,4) nos serviços de saúde e falta de orientações sobre DST/aids nas consultas ginecológicas (RC=2,7; IC95% 1,4-4,9). Concluiu-se que a vulnerabilidade feminina às DST/aids é bastante complexa e com alguns aspectos interdependentes, bem como aspectos subjetivos, necessitando de pesquisas amplas para sua maior compreensão. </div><div style="">Palavras chave: DST; HIV; Síndrome da Imunodeficiência Adquirida; Risco; Vulnerabilidade; Saúde da Mulher. </div> |