Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Monteiro, Jander Barbosa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=67744
|
Resumo: |
Na década de 1940, 26% dos brasileiros habitavam áreas urbanas. Esse número aumentou consideravelmente e, na década de 2000, chegou a 80%. Essa urbanização também significou maior impermeabilização do solo, edificação nas várzeas, canalização dos rios e riachos, etc. (CUNHA, 2006). A urbanização significou uma maior possibilidade de desastres naturais. No Estado do Ceará, há notícias de dois tipos de desastres naturais: a estiagem e as inundações das cidades. Por isso, esta pesquisa discute estatisticamente (através da técnica dos quantis) quais são os valores normais para a chuva no Estado do Ceará em 30 anos (1980 a 2009). A pesquisa também avalia sinais de impactos socioambientais associados a desastres naturais no período de 2001 a 2009. No final, sugere-se uma elaboração de um Sistema de Informação Geográfica (SIG) que analisaria episódios de chuvas extremas e informa a possibilidade de desastres naturais. Para atingir aqueles objetivos foi realizada uma pesquisa documental na: Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME) e na Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Estado do Ceará (CEDEC). Depois foi feita uma revisão da definição de desastre natural, ameaça, vulnerabilidade, risco e dos métodos de investigação cientifica do banco de dados chamado: Emergency Events Database EM-DAT. O resultado do exame dos decretos de situação de emergência, de estado de calamidade pública e a quantidade de pessoas atingidas por estiagens ou inundações mostram que esses desastres naturais no Estado do Ceará são recorrentes. Em muitas cidades do Ceará há sinais de vulnerabilidade social e ambiental. As cidades do Ceará não estão preparadas para enfrentar as estiagens ou inundações. Mesmo em situação de risco, as comunidades e os governos não costumam tomar medidas preventivas ou mitigatórias. Os custos econômicos, financeiros e emocionais da reconstrução das cidades atingidas por desastres naturais (R$ 1,1 bilhões) são onze vezes maiores do que os gastos com prevenção (R$ 100 milhões). Evitar a ocorrência dos desastres naturais talvez seja impossível. Mas é possível minimizar seus efeitos. Palavras-chave: Desastre natural; Vulnerabilidade socioambiental; Medidas mitigatórias. |