Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Guerra, Fabíola Soares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=94387
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Resumo: |
<div style="">O presente trabalho se ancora, teoricamente, nas ideias filosóficas agostinianas, mais especificamente com a discussão sobre o livre-arbítrio desenvolvido por Santo Agostinho de Hipona (350 d.C a 430 d.C). Segundo o filósofo medieval, na obra De libero arbítrio ou O Livre-arbítrio, o referido autor explica que a possibilidade de fazer o mal é inseparável do livre-arbítrio, mas o poder de não fazê-lo é a marca da liberdade. Ou seja, se toda a criação é construída por Deus, e Deus é o sumo bem, não pode ter criado o mal, por não fazer parte da sua essência. Pensando nisso, o mal ontológico, ele não existe. Sobretudo, o mal no mundo, é o mal moral, que segundo o filósofo Santo Agostinho, é o pecado. Os homens cometem o mal utilizando do seu livre-arbítrio para se resguardar dos seus atos. O autor ainda sublinha que o livre-arbítrio foi dado por Deus para que o homem viva em retidão, logo escolha sempre o bem. Porém, por se tratar de um mundo terreno, local onde preponderam os atos volitivo-emotivo, o homem acaba por usar de forma errônea o livre-arbítrio, e, por isso, é privado de sua liberdade. A partir das nossas reflexões norteadas sobre as ideias agostinianas, observamos que as discussões sobre o livre-arbítrio, ao longo de parte da história, geraram inúmeras discussões, seja de estudiosos cristãos ou não. Mediante isso, uma questão direciona todo o nosso trabalho: Se Santo Agostinho rejeitou a existência ontológica do mal, levando-o de imediato a conclusão de que só é possível fazer o bem, como numa realidade unicamente boa, em que as pessoas só realizam o bem, o mal é cometido? Dessa forma, objetivamos refletir, discutir e compreender, segundo a filosofia agostiniana, as possíveis relações existentes entre o livre-arbítrio humano e a origem do mal. A partir da reflexão feita da obra supracitada, temos por finalidade alcançar uma compreensão que deverá mostrar o resultado frente às pautas levantadas ao longo da nossa pesquisa. Palavras-chaves: Livre-arbítrio. O mal. Homem. Santo Agostinho.</div> |