Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
MORAES, MÁRCIO VENÍCIO ALCÂNTARA DE |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=112646
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Resumo: |
Introdução: a comunicação efetiva entre os membros das equipes é uma das estratégias mais eficazes para fortalecer o cuidado seguro. A cultura de segurança tem sido apresentada como um elemento crítico para a adesão às práticas seguras no cuidado de saúde e redução de riscos desnecessários em serviços de saúde. Com o propósito de conhecer a cultura de segurança, inúmeros instrumentos foram criados, que favorecem um diagnóstico situacional além apoiar as intervenções que permitem o monitoramento contínuo. Objetivo: o objetivo deste estudo é verificar o efeito da implementação do safety huddle na avaliação da cultura de segurança do paciente. Método: trata-se de uma pesquisa quase experimental do tipo antes e depois com abordagem quantitativa. O estudo foi realizado em um hospital geral. Para melhor operacionalização do estudo, a pesquisa foi dividida em três etapas. A primeira etapa consistiu na avaliação da cultura de segurança antes da implementação da ferramenta Safety Huddle, a segunda etapa consistiu na implementação desta ferramenta e a terceira e última etapa, que consistiu em nova avaliação da cultura. O instrumento escolhido para avaliação da cultura de segurança é a versão eletrônica brasileira do Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC) da Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ) disponível online pelo nome E-Questionário de Cultura de Segurança Hospitalar. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará, pelo parecer n.º 5.416.338. Resultados: o estudo revelou que (53,98%) preencheram as duas avaliações da cultura de segurança, com (60,1%) de adesão da equipe de enfermagem, com diferença estatisticamente significativa na segunda avaliação, quanto à percepção da segurança do paciente e eventos adversos notificados (p < 0,00). Quanto aos indicadores de boas práticas, observou-se diferença estatisticamente significativa (p<0,00) no item 43 e melhoria em quase todas as dimensões na 2a avaliação da cultura de segurança. Os huddles totalizaram 105 dias, com (100%) de adesão da equipe de enfermagem e quanto aos itens do checklist, todos apresentaram respostas satisfatórias, acima de 50%. Conclusão: o estudo permitiu conhecer as fortalezas e fragilidades da cultura de segurança da instituição. Na segunda avaliação, identificou-se dimensões mais fortes e consistentes e dimensões que antes foram consideradas fracas, revelaram-se fortes ou em crescimento. Na percepção geral de segurança do paciente, as equipes consideraram-na excelente na segunda avaliação. As reuniões de segurança, revelaram-se como uma ferramenta eficaz para a melhoria da comunicação entre profissionais de saúde e gestores, demonstrou impactos positivos nos indicadores de boas práticas e na maioria das dimensões da cultura de segurança. |