Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Rosa Magalli Cunha Ribeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=41177
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Resumo: |
Sibilância é um sintoma comum a muitas doenças, sendo a asma na infância causa frequente de chiado no peito. São escassos os relatos de asmáticos que tiveram seu diagnóstico definido precocemente pelos índices preditores de asma. O objetivo deste estudo descritivo foi analisar a ocorrência de sibilância e asma em crianças com queixas respiratórias, de até 12 anos, no setor de Emergência Pediátrica de um hospital, de referência secundária, em Fortaleza, no mês de abril de 2005, segundo variáveis sócio demográficas, biológicas, ambientais, relacionadas à asma e a assistência prestada pelos serviços de saúde. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará. Das 301 crianças estudadas, 59,8% eram do sexo masculino; 44,2% menores de 4 anos; 55,8% de 4 a 12 anos. A proporção de crianças sibilantes na amostra foi de 93,6%; 60,3% eram meninos; 41,8% menores de 4 anos e 58,2% maiores de 3 anos. Sobre as variáveis relacionadas à asma: 77,6% iniciaram os sintomas, no primeiro ano de vida; 49,6% apresentavam sibilância recorrente; 43,2% tinham, no máximo, 3 anos; diagnóstico preditivo de asma foi estabelecido em 21,2% dos sibilantes recorrentes menores de 4 anos e em 80,5% dos sibilantes maiores, sendo mais da metade do sexo masculino; 59,8% tinham o diagnóstico prévio da doença e 92,4% dos maiores de 3 anos possuíam asma grave; 61,2% dos fatores desencadeamento eram alterações climáticas e alérgenos. Variáveis sócio-demográficas, biológicas e ambientais não implicaram no número de crises de sibilância no último ano. Evidenciou-se elevada morbidade e manejo inadequado da doença: atendimentos em emergência (p = 0,000), consultas ambulatoriais (p=0,004), hospitalização por asma (p = 0,002), utilização de medicação profilática (p = 0,005), plano de orientação (p = 0,024) e medidas de prevenção ambiental (p = 0,023) foram, significantemente, mais frequentes nos sibilantes recorrentes. O presente estudo enfatiza a importância da continuidade desta linha de pesquisa, com vistas ao estabelecimento precoce do diagnóstico de asma, maior controle da doença e redução da sobrecarga nos setores hospitalares e de pronto atendimento. Palavras-chave: sibilância, asma, infância. |