Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
ALMEIDA, CRISTIANE SOUTO |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83230
|
Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Estudos apontam associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e o</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">excesso de peso, favorecido pelo baixo conteúdo de fibras e micronutrientes, assim</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">como excesso calórico, de sódio e açúcar, comumente presentes em alimentos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">ultraprocessados. Fatores sociodemográficos podem estar associados ao consumo</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">desses alimentos. O objetivo deste estudo foi avaliar o consumo de alimentos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">ultraproces sados, seu impacto na qualidade da dieta e associação com variáveis</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">socioedemográficas. Trata-se de um estudo transversal, recorte do estudo de coorte:</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Estudo epidemiológico-social da saúde perinatal em Ribeirão Preto, São Paulo,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Brasil. Foi analisado o consumo alimentar de 2034 adultos jovens de 23 a 25 anos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">de ambos os sexos, pertencentes a quarta fase do estudo. Foram coletados dados</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">sociodemográficos e de estilo de vida e aplicado um Questionário de Frequência</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Alimentar. Os alimentos consumidos foram categorizados, segundo nível de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">processamento, e mediu-se a contribuição calórica de cada categoria. Para a análise</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">da composição nutricional, considerou-se os seguintes nutrientes: carboidrato,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">proteína, gordura total, gordura saturada, ácido oleico, ácido linolênico, colesterol,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">vitamina A, vitamina C, folato, fósforo, ferro, sódio, zinco, cálcio e fibra dietética.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Utilizou-se Regressão de Poisson para investigar associação entre as variáveis de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">interesse. Para avaliar diferenças nas características dos indivíduos foi aplicado o</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">teste ANOVA, para variáveis numéricas, e o teste do Qui-quadrado para as</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">categóricas. Utilizou-se o teste de Shapiro Wilk para avaliar a normalidade das</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">variáveis. A análise comparativa entre os sexos do consumo alimentar da amostra foi</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">realizada através do teste t de Student. Para avaliar diferenças no consumo dos</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">indivíduos do quartil de baixo consumo (Q1) e do quartil de alto consumo (Q4),</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">realizou-se teste ANOVA. Os dados foram analisados no programa estatístico STATA,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">versão 12.0, adotando-se o nível de significância de 5%. O consumo médio calórico</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">foi de 2.267,7 (778,3) Kcal, sendo assim distribuído: in natura 1043,3 (447,3) kcal,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">processados 71,8 (68,9) kcal e ultraprocessados 1147,3 (568,8) kcal. Não houve</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">associação entre o consumo alimentar e os fatores sociodemográficos investigados.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Quanto maior o consumo de alimentos ultraprocessados maior o consumo de vitamina</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A, e quanto maior o consumo de alimentos in natura menor o teor de vitamina C da</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">dieta. Em conclusão, apesar de não ter sido observada associação do consumo de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">ultraprocessados com fatores socioeconômicos e consumo de alguns nutrientes,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">9</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">chama a atenção o elevado consumo de alimentos ultraprocessados, pois este grupo</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">foi o que mais contribuiu com o consumo calórico dos adultos jovens da amostra</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">estudada.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Consumo de alimentos. Fatores socioeconômicos. Fast food.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Micronutriente</span></font></div> |