Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Barreto, Andrezza Silvano |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=113648
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Resumo: |
A Doença Trofoblástica Gestacional corresponde a um grupo de complicações da gestação causadas por uma diferenciação incorreta do trofoblasto. Apresenta-se com a principal manifestação clínica o sangramento vaginal anormal. A ultrassonografia é o exame inicial utilizado para o diagnóstico da DTG, associada à dosagem sérica da subunidade beta da gonadotrofina coriônica humana. O objetivo foi avaliar a qualidade de vida de mulheres em acompanhamento ambulatorial por DTG. Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal e de natureza quantitativa. A coleta de dados foi realizada no período de março a julho de 2023, no ambulatório de DTG, na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand. A população foi composta por 15 mulheres atendidas no ambulatório de DTG da MEAC. Foram incluídas mulheres com diagnóstico de DTG no seguimento ambulatorial e excluídas as participantes com alguma comorbidade psiquiátrica ou déficit cognitivo registrados em prontuário médico. As pacientes foram abordadas na sala de espera no ambulatório de DTG. Os dados foram coletados por meio de uma entrevista estruturada. Foram utilizados dois instrumentos, um para dados sociodemográficos e gineco-obstétricos, aspectos clínicos da patologia e dados relacionados ao seguimento ambulatorial pós-molar. E outro para avaliação da qualidade de vida, o questionário SF-36 (Medical Outcomes Study 36 Item Short Form Health Survey). Os dados foram coletados após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e organizados em tabelas com as frequências absolutas e relativas, médias, medianas e desvios padrão. Aplicou-se o teste de normalidade de Shapiro. Compararam- se as medidas de tendência central pelos testes de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis. Sendo eles processados no SPSS 20 licença número 10101131007. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UECE conforme o parecer 5.811.304 e pelo Comitê de Ética em Pesquisa da MEAC conforme o parecer 5.902.633. As pacientes eram mulheres adultas jovens, pardas, que trabalham fora de casa, ensino médio completo, com parceiros, oriundas da região metropolitana e sem comorbidade. A idade gestacional média ao descobrir a doença foi de nove semanas e as mulheres já haviam iniciado o pré- natal na atenção primária. Quanto à principal forma clínica deu-se a MHC, com beta-hCG alterado, presença de sangramento transvaginal e para resolução do caso realizou-se a AMIU. Acerca do seguimento ambulatorial, como marcador biológico foi realizada dosagem de beta-hCG de rotina e somente uma mulher havia recebido alta do seguimento. Sobre a qualidade de vida, pode-se perceber que domínio como capacidade funcional, dor, estado geral, vitalidade, aspectos sociais e saúde mental teve-se como média acima de 50%. E limitações por aspectos físicos e aspectos emocionais teve-se como média abaixo de 50%. Quanto à correlação da QV com tipo da DTG, obteve-se como alerta uma alteração no domínio da capacidade funcional. Já a correlação de QV e a presença da prestação de cuidados de outros profissionais da saúde (psicólogo e psiquiatra), o domínio alterado em destaque foi saúde mental. Quanto às associações das variáveis, os domínios afetados foram capacidade funcional e saúde mental. |