A desigualdade social e a proposta de superação no estado Hegeliano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Assis Sobrinho, Francisco de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84606
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Esta dissertação objetiva explicitar, a partir da relação riqueza e pobreza, como se origina a desigualdade social no contexto da vida ética em Hegel, bem como, compreender como se dá sua superação no âmbito do Estado hegeliano. Nesse empreendimento, partimos de uma abor-dagem dos conceitos metodológicos tais como o sistema, o método dialético-especulativo e o objeto da Filosofia do Direito, a fim de uma compreensão das categorias e conceitos lógicos que constituem a filosofia de Hegel. Para tanto, adotamos como procedimento metodológico, o método filosófico do autor, o qual nos permite a compreensão do movimento das categorias lógicas que vai do indeterminado e abstrato ao determinado e concreto. É esse, portanto, o método dialético especulativo desenvolvido por Hegel em sua Ciência da Lógica. Ademais, nesta filosofia não se separa a lógica da reflexão ética e política, visto que enquanto pensamento especulativo, a filosofia hegeliana tem seu fundamento na lógica. Pois, assim como na lógica começa-se do ser como figura do imediato, indeterminado e abstrato, em direção ao conceito determinado e concreto, na Filosofia do Direito inicia-se com o direito abstrato como imediato, formal e chega-se ao Estado enquanto realidade concreta, na qual se dá a efetivação da liberdade. Na continuidade de nossa investigação, partimos de uma problematização do tema da desigualdade social, tendo como base teórica sua relação com as temáticas da riqueza e da pobreza na vida ética em Hegel. Para isso, fizemos uma abordagem sobre a importância da riqueza na família, especificamente, no que se refere ao bem-estar e o desenvolvimento da comunidade familiar em todas suas dimensões. Isso porque na família, a riqueza é essencialmente coletiva e, por conseguinte, usada em benefício de todos os seus membros, o que não acontece na sociedade civil. Nesse sentido, evidenciamos que a desigualdade social é fruto da concentração de riquezas na sociedade civil, cuja consequência imediata é um quadro de pobreza e miséria, onde uma parcela significativa dos indivíduos dessa sociedade tem seus direitos negados. Daí se adotar a hipótese de que a superação dessa desigualdade só é possível, no âmbito do Estado onde se dá o equilíbrio de direitos e deveres.&nbsp;</span></font>Palavras-chave: Riqueza. Pobreza. Desigualdade social. Estado. Hegel.</div>