Vida que forma: autobiografia e formação de professores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Amorim, Gusmão Freitas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82873
Resumo: <div style=""><span style="font-size: 13.3333px;">Na presente dissertação, ao analisar a contribuição do método autobiográfico para formação de professores, busca-se compreender em quais situações concretas da vida pessoal, trajetória escolar e profissional se forjam aprendizagens e como a rememoração desses momentos configura-se enquanto uma prática formativa do professor. Metodologicamente, faz-se uma abordagem qualitativa com foco na narrativa autobiográfica, analisando os “memoriais de formação” confeccionados pelos alunos/professores do primeiro curso de licenciatura ofertado em Itapiúna-Ce, entre os anos de 1999 e 2002, numa parceria da Universidade Estadual do Ceará (UECE) com o município. Desse modo, os memoriais são vistos como uma produção científica que faz uso da autobiografia no intuito de que seu narrador, também autor empírico do texto, reflita criticamente sobre sua trajetória de vida pessoal, escolar e profissional, o que viria a colaborar com sua formação. Em suma, vislumbra-se o como a memória pode se revelar um elemento de autoconhecimento e autoformação do profissional docente. Toma-se como referencial teórico básico os trabalhos de Lejeune (2014), sobre a autobiografia; Pollak (1992), sobre a memória; Nóvoa (1999; 2007), Nóvoa e Finger (1988) e Bueno (2002), sobre o método autobiográfico; Passeggi (2000) e Câmara e Passeggi (2013), sobre os memoriais de formação; Pineau (198-) e Josso (2004; 2007) sobre a formação e autoformação do professor; Libâneo (1996) e Gohn (2014), sobre a educação em seus âmbitos formal, não-formal e informal; Tardif (2012) e Pimenta (2012) sobre a constituição do saber docente; entre outros. Revelou-se, de modo geral, que todos os momentos narrados pelos professores são considerados por eles como de significativa aprendizagem: não há relato de experiências da vida, seja em ambiente familiar, comunitário, religioso, escolar, profissional etc. que não seja considerado formativo. Percebeu-se que esta formação em diferentes ambientes e momentos da vida se ligam efetivamente ao exercício da docência, mesmo quando eles não referenciam diretamente. Acredita-se, portanto, que a pessoa do professor, exposta ao método autobiográfico, é agente por excelência de seu processo de formação, através da rememoração de sua história de vida e formação intelectual, em um processo de autorreflexão crítica, ele se autoforma.&nbsp;</span><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Método autobiográfico. Formação de Professores. Memoriais de formação.</span></div>