Vida que forma: autobiografia e formação de professores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Amorim, Gusmão Freitas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=104418
Resumo: <div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Na presente dissertação, ao analisar a contribuição do método autobiográfico para formação de&nbsp;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">professores, busca-se compreender em quais situações concretas da vida pessoal, trajetória&nbsp;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">escolar e profissional se forjam aprendizagens e como a rememoração desses momentos&nbsp;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">configura-se enquanto uma prática formativa do professor. Metodologicamente, faz-se uma&nbsp;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">abordagem qualitativa com foco na narrativa autobiográfica, analisando os “memoriais de&nbsp;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">formação” confeccionados pelos alunos/professores do primeiro curso de licenciatura ofertado&nbsp;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">em Itapiúna-Ce, entre os anos de 1999 e 2002, numa parceria da Universidade Estadual do&nbsp;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Ceará (UECE) com o município. Desse modo, os memoriais são vistos como uma produção&nbsp;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">científica que faz uso da autobiografia no intuito de que seu narrador, também autor empírico&nbsp;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">do texto, reflita criticamente sobre sua trajetória de vida pessoal, escolar e profissional, o que&nbsp;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">viria a colaborar com sua formação. Em suma, vislumbra-se o como a memória pode se revelar&nbsp;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">um elemento de autoconhecimento e autoformação do profissional docente. Toma-se como&nbsp;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">referencial teórico básico os trabalhos de Lejeune (2014), sobre a autobiografia; Pollak (1992),&nbsp;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">sobre a memória; Nóvoa (1999; 2007), Nóvoa e Finger (1988) e Bueno (2002), sobre o método&nbsp;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">autobiográfico; Passeggi (2000) e Câmara e Passeggi (2013), sobre os memoriais de formação;&nbsp;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Pineau (198-) e Josso (2004; 2007) sobre a formação e autoformação do professor; Libâneo&nbsp;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(1996) e Gohn (2014), sobre a educação em seus âmbitos formal, não-formal e informal; Tardif&nbsp;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(2012) e Pimenta (2012) sobre a constituição do saber docente; entre outros. Revelou-se, de&nbsp;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">modo geral, que todos os momentos narrados pelos professores são considerados por eles como&nbsp;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">de significativa aprendizagem: não há relato de experiências da vida, seja em ambiente familiar,&nbsp;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">comunitário, religioso, escolar, profissional etc. que não seja considerado formativo. Percebeu-</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">se que esta formação em diferentes ambientes e momentos da vida se ligam efetivamente ao&nbsp;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">exercício da docência, mesmo quando eles não referenciam diretamente. Acredita-se, portanto,&nbsp;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">que a pessoa do professor, exposta ao método autobiográfico, é agente por excelência de seu&nbsp;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">processo de formação, através da rememoração de sua história de vida e formação intelectual,&nbsp;</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">em um processo de autorreflexão crítica, ele se autoforma.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Método autobiográfico. Formação de Professores. Memoriais de formação.</span></font></div>