Ocupando mentes, conquistando a terra: o papel das ocupações de terra promovidas pelo MST no processo de implementação de assentamentos rurais de reforma agrária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Lopes, Cínthia Fonseca
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=66815
Resumo: Há aproximadamente 25 anos, o Brasil vê surgir no cenário nacional um novo sujeito coletivo na luta pela Reforma Agrária – O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST. O Movimento surge em um período que se acirra o processo de expropriação e exploração dos trabalhadores rurais, devido – essencialmente – a acelerada mecanização do campo e de incentivos fiscais para os grandes produtores. Entendendo a urgência de por a questão agrária na pauta política, em janeiro de 1984 realiza-se o 1.º Encontro Nacional dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. As bases desse novo Movimento, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - são lançadas, levando ao campo e às cidades novas estratégias de luta e resistência. Dentre essas estratégias podemos atribuir papel central às Ocupações de Terra não só enquanto estratégia de ação do Movimento, como, fundamentalmente, importante elemento na construção da sua identidade – interna, junto aos demais trabalhadores rurais; e externa, junto a opinião pública. A partir dessa questão, este trabalho procurou analisar o papel das ocupações de terra promovidas pelo MST no processo de consolidação dos Assentamentos de Reforma Agrária. Para a realização da pesquisa utilizamos diversos recursos metodológicos, como: entrevista semi-estruturada com dirigentes do MST; diário de campo para registrar as observações em ocupações rurais e urbanas; analise dos documentos internos do Movimento e de Revistas e Jornais Sem Terra e, ainda; criteriosa revisão bibliográfica centralizada nas categorias de analise: Ocupações de Terra, Movimento Sem Terra e Assentamentos Rurais. Palavras-Chaves: Movimento Sem Terra. Ocupações de Terra. Assentamentos Rurais. Política Agrária. Políticas Públicas.