Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
SOARES, JOANA MARY BARREIRA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=87029
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Os cenários epidemiológicos, o brasileiro em geral e o cearense em particular, evidenciam uma complexidade no controle do vetor Aedes aegypti, transmissor das arboviroses, que são problemas de Saúde Pública. E Fortaleza, capital do Ceará, lidera as incidências destas doenças. Ao longo dos anos, os esforços empreendidos e intensificados pelos programas de controle vetorial vigentes não têm alcançado os resultados esperados, exigindo novas formas de pensa-los, com o propósito de encontrar soluções eficazes e sustentáveis para tais problemas. Nesta perspectiva, a intervenção eco-bio-social no controle do Aedes aegypti, realizada em Fortaleza, no período de 2010 a 2014, de avaliar esta intervenção, a fim de agregar conhecimentos e contribuir para a tomada de decisões. O estudo teve como objetivo geral avaliar a eficácia da intervenção eco-bio-social em seus processos e resultados no controle do vetor Aedes aegypti, e específicos foram analisar as estratégias, a coerência lógica e a implantação da intervenção eco-bio-social no controle do Aedes. A metodologia utilizada na pesquisa trata de uma pesquisa avaliativa com abordagem qualitativa, que utilizou a análise dos documentos produzidos na intervenção e anotados em diários de campo, em nº de 67; documentos oficiais de governo do Estado do Ceará foram: Boletim Epidemiológico (3) e Informe semanal Dengue (2) e do Brasil foram Boletim Epidemiológico, diretrizes nacionais para prevenção e controle de epidemias de dengue, resultado do LIRAa, Agenda 21 brasileira, conferencia das nações unidas para o meio ambiente humano- rio 92 e Agenda 21 brasileira. Textos de arboviroses, avaliação da promoção da Saúde, 2014, num total de dezenove (19). A análise dos documentos foi realizada através da técnica de Análise de conteúdo categoria temática, respeitando os aspectos ético-legais da pesquisa em seres humanos. Os resultados apontam que a intervenção eco-bio-social foi intervenção inovadora e capaz de obter redução significativa da densidade vetorial quando comparada à alcançada pelo controle rotineiro, pertinente. Os problemas elencados, multicausais, em cada uma das fases estavam inseridos nos contextos da intervenção, bem como os atores sociais, a população alvo e as parcerias, tinham conexão com os problemas e com os objetivos propostos, demonstrando certa viabilidade, mas as estratégias por si sós não foram suficientes para garantir o envolvimento dos atores e setores, até mesmo do setor da saúde. Desta forma, compreendeu-se a necessidade de inserir outras formas de análise: a análise lógica e de implantação. A intervenção apresentou coerência lógica, mas revelou questões que interferem na dinâmica para efetivar os resultados almejado, no entanto a análise de implantação evidenciou fatores facilitadores a sua relação direta com as propostas de promoção da saúde; o planejamento e execução integrados com as partes interessadas; a relação</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">estratégica e coerente desta intervenção, com os contextos locais; encontros para empowerment comunitário; e os limitantes, a lacuna entre a teoria e a prática das estratégias de controle vetorial; a baixa adesão dos atores sociais; o impacto entomológico positivo na área de intervenção quando comparado com a do controle. Conclui-se, que as desigualdades socioeconômicas nas estratégias de prevenção e controle da dengue, bem como a violência e outros fatores que não agregam a população na luta contra o vetor Aedes aegypti, são entraves para a resolutividade destes problemas de saúde pública.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Controle Vetorial. Abordagem Eco-Bio-Social. Dengue. Avaliação em Saúde.</span></font></div> |