Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Menezes, Vanessa Barreto Bastos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=66876
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Resumo: |
O padrão de vida das mulheres modificou-se ao longo do tempo. Ao lado das tradicionais responsabilidades com a casa, filhos e marido, surgiram novas atribuições, como o trabalho fora do lar. Esta mudança trouxe repercussões para sua saúde, especialmente, cardiovascular, como a caso da Hipertensão Arterial Sistêmica. Além disto, o acúmulo de responsabilidades representa um fator facilitador ao tardio cuidado delas com sua saúde. Cria-se, então, uma situação propícia ao desenvolvimento de complicações associadas à hipertensão arterial em decorrência da negligência na manutenção dos níveis pressóricos aceitáveis. Neste sentido, para monitorar o aparecimento destas complicações e mesmo o acompanhamento dos hipertensos, tem-se o HIPERDIA, que se apresenta como uma ferramenta útil para gerar informações a respeito do perfil epidemiológico da população hipertensa. Diante desta realidade, este estudo teve por objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico de mulheres hipertensas com complicações associadas cadastradas no HIPERDIA de Fortaleza-CE, subsidiando a implementação de políticas públicas de assistência à saúde feminina. Trata-se de uma pesquisa de natureza quantitativa, documental, analítica e transversal. Realizada com as fichas de 814 mulheres hipertensas com complicações associadas cadastradas no HIPERDIA coletadas nas Secretarias Executivas Regionais de Fortaleza durante o período de outubro de 2009 a janeiro de 2010. Traçaram-se os perfis sócio-demográficos e clínico-epidemiológicos, bem como foi descrito o tratamento farmacológico e não farmacológico adotado por estas mulheres. Foram também verificadas as complicações encontradas a partir de suas freqüências e correlações com outras variáveis do estudo. De uma maneira geral, percebeu-se freqüência significativa de fatores de risco em vários parâmetros clínicos analisados - pressão arterial, antecedentes familiares cardiovasculares, índice de massa corpórea, circunferência abdominal, glicemia, sedentarismo e também no tratamento, no qual as mulheres negaram a terapêutica nãomedicamentosa. O Captopril foi o anti-hipertensivo mais utilizado, assim como a combinação de anti-hipertensivos Captopril e Hidroclotiazida. Para as outras medicações encontradas, o Ácido Acetilsalicílico (AAS) foi o mais representativo. O acidente vascular encefálico foi a complicação mais freqüente. Entretanto, ao colocar infarto agudo do miocárdio junto com Outras Coronariopatias, a nova categoria acometeu mais da metade das mulheres. Quase 80% das mulheres apresentaram apenas uma das quatro complicações. Sugere-se que estes dados sejam mais abordados pela Estratégia de Saúde da Família no sentido de prevenir novas complicações. Palavras - chave: Hipertensão Arterial Sistêmica; Mulher; HIPERDIA. |