Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Carneiro, Rithianne Frota |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/101696
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Resumo: |
A assistência pré - natal (APN) tem sido foco de investigação no Brasil e no mundo. Desde a medicalização do parto no século XVIII, as políticas relacionadas à saúde matemo-infantil vieram se intensificando para abranger desfechos positivos em saúde, desde a concepção até a gestação e o puerpério, que são fenômenos fisiológicos naturalmente esperados no desenvolvimento da espécie humana, mas sujeitos a intercorrências desfavoráveis. Além de ser um instrumento para o registro de dados durante o ciclo gravídicopuerperal, o Cartão da Gestante (CG), agregado a uma Tecnologia Educativa (TE) poderia atuar na promoção da saúde da mulher por meio da prevenção e/ou controle dos fatores de risco da hipertensão gestacional (HG) e de outros agravos. Mediante a problemática da morbimortalidade materna e perinatal associada à síndrome hipertensiva, à necessidade de intervenções educativas com vista à prevenção e/ou controle dos fatores de risco da HG, e à utilização do CG somente como instrumento de registro de informações, optou-se por este estudo com o objetivo de construir urna proposta de tecnologia educativa (PTE) na prevenção e/ou controle do risco da hipertensão na gravidez. Estudo metodológico, realizado nas Unidades de Atenção Primária à Saúde da Secretaria Executiva Regional VI, em Fortaleza-CE, com 90 profissionais das Equipes Saúde da Família (EqSF) (68 enfermeiros e 22 médicos), que acompanhavam o APN a partir de 2 anos. Houve a predominância de enfermeiros (75,5%), sexo feminino (82,0%), faixa etária de até 39 anos (72,2%), tempo de formação acadêmica e de exercício profissional até 9 anos (52,2%), de atuação na atenção básica e na APN de 02 a 07 anos é de (66,6%). Em relação à alimentação saudável, os médicos concordavam totalmente com as condutas em variação percentual de 63,6% a 100,0%. Todavia, os enfermeiros manifestaram a mesma opinião em uma faixa de 66,1% a 98,0%, excetuando o "uso de adoçantes dietéticos" (35,2%). Quanto ao "exercício físico regular", houve concordância dos médicos (100,0%) e 67 (98,5%) enfermeiros. A EqSF recomendou a divulgação, implantação da PTE, inclusive anexada ao CG e no prontuário eletrônico. A construção da PTE despertou nos profissionais o poder da criatividade, expressividade e sobretudo persistência, mediante o cenário da educação em saúde, que é o foco das transformações, que empoderam as pessoa na busca pela promoção da saúde e qualidade de vida. |